23 de dezembro de 2024
Paralisação

Greve dos aeronautas chega ao 5º dia, com rejeição de acordo

A antevéspera do Natal foi marcada por mais um dia de paralisação nos aeroportos, com atrasos de embarques e desembarques
Hoje foi o 5º dia de greve de pilotos e comissários de voo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Hoje foi o 5º dia de greve de pilotos e comissários de voo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A paralisação de pilotos e comissários de voo no Brasil chega ao 5º dia, com rejeição de mais uma proposta de acordo. A sexta-feira (23) antevéspera do Natal já está marcada como mais um dia com filas, e atrasos em pouso e decolagem de voos em 9 aeroportos brasileiros, Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre, Confins, Brasília e Fortaleza, com paralisação diária das 6h às 8h da manhã.

Na última quinta-feira (22), o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) recusou a proposta apresentada pelas companhias aéreas, que previa a reposição total da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – em salários fixos e variáveis – mais 1% de aumento real. Na assembléia feita de forma virtual, foram 59.25% de votos contrários, 40.02% de votos favoráveis e 0.73% de abstenções.

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De acordo com a nota do Sindicato da categoria, as negociações se estendem desde o final do mês de setembro, entretanto, nenhuma proposta apresentada era condizente com as reivindicações, por isso, foram recusadas. Os aeronautas querem 5% de aumento salarial e ajuste de condições de trabalho, como do horário de folgas e regras que impeçam a mudança dos descansos pelas companhias aéreas.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA), esta foi a terceira proposta negada pelo sindicato dos aeronautas. A primeira foi apresentada pelo SNEA ainda no âmbito da negociação sindical. Conforme nota da SNA, os aeronautas estão abertos a negociações, no entanto, se as novas propostas forem rejeitadas, permaneceram em greve.

“O SNA continua aberto às negociações, aguardando que as empresas enviem uma nova proposta, minimamente aceitável. Se houver uma proposta, ela será colocada em votação e, caso seja aprovada, a greve termina, se não, a greve continua por tempo indeterminado”, pontuou.

Com informações da Agência Brasil


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