O governo vai iniciar a contratação de estudos para a privatização da Eletrobras independente da aprovação da medida provisória 814, afirmou Marco Aurelio Silva, secretário do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), nesta quarta (31).
A MP, editada em dezembro de 2017, foi duramente criticada pelo Congresso e tem sido travada por liminares judiciais.
Para ele, os estudos podem trazer subsídios técnicos para defender a privatização da estatal, mesmo que em outro governo, admite.
“Caso não se aprove [a MP], pode ser que haja ambiente político para um futuro governo.”
O texto traz medidas para destravar a privatização da estatal de energia, e vinha-se argumentando que seria preciso aprová-lo para iniciar os estudos de análise do negócio pelo BNDES.
Segundo o secretário, porém, esses estudos podem ser feitos pelo PPI ou pela própria Eletrobras.
“Nào dá para esperar para iniciar a análise. Temos um cronograma interno para contratar os estudos”, disse.
Caso a MP não seja aprovada, Silva afirma que há alternativas, como incluir o conteúdo do texto em um projeto de lei.
Em evento em SP, o secretário afirmou que a privatização da Eletrobras neste ano é prioridade para o governo. (Folhapress)
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