A crise hídrica que vive diversas regiões do Estado pode resultar no aumento do preço de alimentos, gerando assim consequências negativas na comercialização dos produtos goianos. Para tentar minimizar o impacto econômico ocasionado pela falta de chuvas, o governo de Goiás estuda medidas para minimizar os impactos climáticos na produção agrícola.
De acordo com o vice-governador de Goiás e secretário de Desenvolvimento Econômico, o Estado avalia a execução de medidas de curto, médio e longo prazos.
“As medidas de curto prazo, caso necessário, estão sendo discutidas desde questões relacionadas ao setor agrícola até questões relacionadas ao Estado de Emergência. Essa questão por enquanto está afastada, mas o governo está atento, analisando todas as circunstâncias e tomará as decisões necessárias caso seja necessário. Esperamos que não seja”, destacou.
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Em caso de um estado de emergência, um dos pedidos feitos pelos produtores rurais seria a renegociação de dívidas, por conta dos possíveis prejuízos. Outra ação seria a execução de programas de irrigação e preparação de produtores para a estiagem está entre as ações em estudo. Os produtos primários (tais como carne e grãos) representam mais de 40% das exportações de Goiás.
Apesar da preocupação, o vice- governador avalia que ainda há uma condição favorável a produção. Ele informou que o Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás (Simehgo) apresentou avaliação mostrando que o mês de fevereiro pode ter índices pluviométricos mais satisfatórios. Vale lembrar que em janeiro choveu menos da metade do que estava previsto.
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