07 de agosto de 2024
Transição • atualizado em 27/10/2022 às 08:36

Governo trabalha para que Equatorial possa assumir operação de energia o “mais rápido possível”

Na pauta do Ministério das Minas e Energia, a transição da Enel Goiás para a Equatorial Energia
Equatorial Energia deverá assumir em breve operação da Enel (Foto: Divulgação/Equatorial Energia)
Equatorial Energia deverá assumir em breve operação da Enel (Foto: Divulgação/Equatorial Energia)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) passou a quarta-feira (26) em Brasília para tratar da geração e prestação de energia elétrica em Goiás. Junto à ele, o ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida trataram da transferência das ações e operação da Enel Goiás para a Equatorial.

Caiado quer trabalhar junto com o Ministério para “fortalecer cada vez mais para que a próxima empresa, tendo a aprovação da Aneel, assuma o mais rápido possível a distribuição de energia elétrica e dê condições para que Goiás se desenvolva e recupere perdas”. 

Nos últimos dias, Caiado tem buscado medidas para garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica em Goiás pela Enel enquanto a transferência para a Equatorial não é efetivada. 

O governador cita que, desde a última segunda-feira (24/10), a questão teve avanços significativos com a decisão judicial após ação civil da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que impôs que a Enel entregue relatório quinzenal de prestação de contas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

A agência colocou à disposição do Estado dois fiscais, que estão atuando junto à Agência Goiana de Regulação (AGR) no monitoramento do serviço prestado. Com isso, a manutenção e o trabalho preventivo da Enel no período das chuvas devem funcionar e, em caso de falhas, a empresa poderá ser multada em até R$ 1 milhão por dia. 

O processo de transferência para a Equatorial está sendo avaliado pela Aneel, que vai verificar se a nova empresa cumpre as exigências para atender Goiás. “Não é apenas transferir, é saber se a empresa tem qualificações e condições de investimento para suprir a demanda de energia do Estado”, explicou Caiado. A meta é completar a transição até 1º de janeiro de 2023.


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