20 de dezembro de 2024
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Governo resolverá extensão do auxílio emergencial nesta semana, diz Bolsonaro

Sob gestão de Bolsonaro, Brasil apresenta piora no ranking de corrupção da Transparência Internacional (Foto: Agência Brasil)
Sob gestão de Bolsonaro, Brasil apresenta piora no ranking de corrupção da Transparência Internacional (Foto: Agência Brasil)

Enquanto o governo federal mostra dificuldade em emplacar o Auxílio Brasil, programa para substituir o Bolsa Família, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o Executivo vai resolver a extensão do auxílio emergencial ainda nesta semana. De acordo com Bolsonaro, o valor do benefício, não explicitado por ele, foi decidido em reunião no último sábado com os ministros Paulo Guedes, da Economia, e João Roma, da Cidadania.

“Se Deus quiser, resolveremos essa semana a extensão do auxílio emergencial”, disse o presidente na cerimônia de lançamento do programa Jornada das Águas, em São Roque de Minas (MG).

Atualmente, o auxílio emergencial paga de R$ 150 a R$ 375 mensais. “Devemos resolver também esta semana a questão do preço do diesel”, acrescentou Bolsonaro, também sem detalhar de que forma o governo lidará com a questão.

Criado para amortecer os impactos econômicos da covid-19 sobre os mais vulneráveis, o auxílio emergencial vence em outubro. João Roma já havia dito ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), no final de setembro, que a possibilidade de prorrogar o benefício era discutida no governo

A equipe econômica, no entanto, é contra a extensão por se tratar de uma despesa extraordinária que fica fora da regra do teto de gastos.

Durante o evento, Bolsonaro também disse que o governo trabalha para conter a inflação por meio do estímulo ao agronegócio. “Creio que brevemente a inflação começará a diminuir”, afirmou o presidente, que ainda declarou não vislumbrar a possibilidade de desabastecimento no País.

A fala vem após o chefe do Executivo alertar por diversas vezes que a falta de fertilizantes no mercado levaria a um desabastecimento no Brasil no ano que vem. (Por Eduardo Gayer/Estadão Conteúdo)


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