Um novo concurso para preenchimento de cargos na Polícia Civil de Goiás está sendo preparado pelo governo do Estado. Critérios estão sendo avaliados para definição da quantidade e destinação das vagas. Ainda não há data prevista para lançamento do certame.
Devido à necessidade de reforçar o efetivo na capital e no interior, a Secretaria de Segurança Pública avalia neste momento as necessidades de lotação, as aposentadorias que estão em andamento e as limitações orçamentárias do estado.
“Nós temos que identificar os quadros de lotação, as aposentadorias em andamento e evidentemente os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e os limites orçamentários e de disponibilização dos recursos do governo do Estado, sempre nessa premissa de necessidades com possibilidades”, explica o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Joaquim Mesquita.
O secretário destacou que alguns trâmites a serem realizados demandam bastante tempo, por isso um concurso público demora bastante a ser realizado. Ele trouxe exemplo de certame na Polícia Técnico Científica que foi iniciado ainda em 2013 e somente agora é que os aprovados vão para o curso de formação.
Falta de efetivo
O secretário Joaquim Mesquita admitiu que falta efetivo no interior goiano. Mesmo com o último concurso realizado em que foram preenchidas cerca de 800 vagas, o secretário destacou que parte dos aprovados foram substituir aqueles que se aposentaram ou iriam aposentar.
“Agora não deixamos de reconhecer que há a necessidade do incremento da Polícia Civil, mesmo com o último concurso de mais de 800 servidores, como tivemos muitas aposentadorias, muitas pessoas que completaram o seu tempo de serviço saíram, estes 800 ficaram ainda mais restringidos. Este é um esforço contínuo. Nós já temos processo administrativo tramitando junto ao governo do Estado para que tenhamos condições para realizar um novo concurso para Polícia Civil e desta forma minimizar os impactos”, argumenta.
Segundo Mesquita, mesmo com déficit de delegados em pequenas cidades do interior, a necessidade é suprida com a atuação de agentes, escrivães e também de policiais militares. O secretário destaca que no 1º semestre de 2015, em 101 municípios não foram registrados nenhum homicídio.
“E o conjunto desta atuação do sistema integrado que tem propiciado neste ano de 2015 uma redução expressiva dos indicadores de criminalidade na imensa maioria dos nossos municípios, é um esforço contínuo e para nós um objetivo sempre a perseguir a manutenção e o crescimento de efetivo das forças policiais”, explica Joaquim Mesquita.
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