25 de novembro de 2024
Política

Perillo tem R$ 1 bilhão para obras em 2015

O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, afirmou que o Estado de Goiás já tem R$ 1 bilhão em empréstimos garantidos para realização de obras em 2015. 

Em entrevista aos jornalistas Emerson Vargas e Marcos Cipriano, da Rádio Bandeirantes 820, Rincón falou sobre a continuidades das obras rodoviárias em Goiás, que ficam paralisadas no período chuvos, e da conclusão de obras como o Hugo 2 e o Centro de Referência do Esporte. De acordo com o secretário, essas obras serão concluídas ainda em 2015. 

Rincón foi elogiado pelo governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), como o responsável pela condução do maior volume de obras da história de Goiás.


Confira um trecho da entrevista:

Presidente Jayme Rincón, em relação ao cronograma de obras do Estado, o governador Marconi Perillo ficou de definir as obras prioritárias que serão tocadas neste ano, principalmente neste primeiro semestre, o que que já tem de concreto neste campo?

Jayme Rincón: Eu já tive duas reuniões com o governador, nós devemos ter mais uma nesta semana, para que a gente possa definir e divulgar o quadro definitivo do que nós vamos fazer. Obviamente, todas as obras iniciadas, isso é determinação do governador, terão continuidade e não sofrerão paralisação, a não ser no período chuvoso, que as obras rodoviárias devem ser obrigatoriamente paralisadas por questões técnicas. Aqui em Goiânia, nós estamos com o Centro de Referência do Esporte bastante avançado, o Estádio Olímpico nós já colocamos gramado, estamos finalizando acabamento interno de vestiários, já montamos toda a estrutura da cobertura, já estamos começando a colocar as telhas agora, vamos começar em 15 dias o sistema das torres para iluminação, o laboratório do Centro de Referência já está praticamente concluído. O Hugo 2, dentro de 40, 45 dias não teremos mas nenhum operário da Agetop trabalhando lá, ficará faltando apenas o restante da montagem dos equipamentos que foram adquiridos. O Credeq de Aparecida já está concluído, nós só estamos fazendo a instalação de mobiliário. O viaduto da GO-080 nós já liberamos a parte superior, a parte inferior infelizmente anida não dá para liberar agora, porque ainda precisamos fazer capa de asfalto, e isso nós não podemos fazer no período chuvoso. Mas todas as obras, o Hospital de Uruaçu, vai em um ritmo acelerado, quatro Credeq’s que nós estamos fazendo no interior também estão em um ritmo bom. O presídio de Anápolis está praticamente concluído, os outros três na região do Entorno as obras também estão aceleradas. Felizmente, e essa é uma das vantagens de ser um governo que sucedeu a ele mesmo, é que nós não precisamos paralisar nada, nós continuaremos exatamente no mesmo ritmo do final do ano passado. Portanto, no ano de 2015, o governador terá uma agenda muito grande, intensa de entregas e inaugurações. A duplicação para Bela Vista está praticamente concluída, a ponte do Rio Meia Ponte que nós tivemos aquele acidente no ano passado, também já foi retomada, fizemos o lançamento de todas as vigas, agora é só o encabeçamento e depois a capa asfáltica. Portanto, as obras estão indo muito bem, em ritmo acelerado. Até o prefeito fez um comentário em relação a situação da Agetop, ele deveria torcer para que a prefeitura de Goiânia tivesse exatamente na situação que a Agetop está. Muitas obras, e com um detalhes, obras que foram disputadas em licitações por empresas do Brasil todo. Na prefeitura de Goiânia a contratação é feita ou por dispensa de licitação ou contrato emergencial, e quando a prefeitura faz uma licitação fica claro que a licitação é dirigida, de cartas marcadas, porque você vê duas ou três empresas participando. Teve uma que eu achei até interessante, uma licitação de mais de R$ 200 milhões, apareceram três empresas e do nada duas retiraram as propostas e ficou só uma. Essa é a forma da Prefeitura de Goiânia contratar, diferentemente da nossa. Então o prefeito deveria se espelhar na Agetop, para ver se melhora a gestão municipal, inclusive em relação as finanças. Goiânia está quebrada, falida, não paga os seus fornecedores, e a Agetop está com todas as suas contas pagas e em dia.

O senhor não tem falado em prazos para a entrega dessas obras, mas isso tudo é para o primeiro semestre deste ano?

Jayme Rincón: Essas obras que eu citei sim, todas para o primeiro semestre deste ano. Eu estou tendo muito cuidado com relação a prazos, porque da forma como nós estamos executando as obras, nós não vamos fazer nada de afogadilho, por qualidade e por um preço baixo. Nós não abriremos mão da qualidade. No Caso do Centro de Excelência, por exemplo, ele foi projetado há mais de 12 anos, e de lá para cá muita coisa mudou, inclusive regras. Então nós tivemos que fazer várias adaptações ao longo da execução e da modificação do projeto. Depois disso, nós tivemos as arenas que foram inauguradas, para você ter uma ideia, ela não tem nada a ver do que foi projetado inicialmente. Nós estamos colocando a mesma cobertura que foi colocada no Maracanã, o sistema de iluminação a mesma coisa, o gramado a mesma coisa, então nós não temos pressa. O nosso objetivo é entregar as obras no menos prazo possível, mas obras com qualidade. Obras que não corram o risco de amanhã ou depois, virarem um túnel do Mutirama, lá da Avenida Araguaia, ou o viaduto ali da T-63 com a Av. 85 que todo dia cai um pedaço. Estamos realmente preocupados com a qualidade.

Presidente, período agora, quantas frentes estão em andamento?

Jayme Rincón: Em relação as obras rodoviárias nós estamos com praticamente todas paralisadas por causa do período de chuva, é praxe, todos os anos nós fazemos isso. Estamos tocando a obra de duplicação de Nerópolis até São Francisco, uma obra importantíssima, a rodovia que tem o maior tráfego do Estado, e a outras obras nós não paralisamos, estamos com todas elas em andamento. Nós temos hoje, em execução na Agetop, mais de 250 obras em andamento de médio e grande porte. As que foram paralisadas serão retomadas assim que acabar o período chuvoso. Nós vamos concluir até o fim do ano todo o cronograma do BNDES. A Agetop e o governo de Goiás são referência dentro do BNDES, em função da qualidade, da prestação de contas, da agilidade com que nós executamos todo o programa financiado pelo BNDES. Na mesma época, eles fizeram um financiamento igual para os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, lá eles não estão com nem 20% do programa executado, aqui nós já estamos com mais de 80%. Isso para nós é gratificante, ser reconhecido por um banco do porte do BNDES, que financia não só o setor público, mas o setor privado no Brasil.

A gente sabe que em 2015, há menos espaço para empréstimos, um aperto maior nessa área. O Estado tem condições de continuar com esse ritmo de obras? Como será a adaptação a essa nova realidade?

Jayme Rincón: Nós temos para esse ano, está inclusive nos orçamentos do mandato passado, R$ 1 bilhão de empréstimos garantidos, já com contratos assinados e cronograma de desembolso. Além disso, tem as obras que são bancadas com recurso do tesouro, as pessoas falam muito em financiamento, mas se esquecem que as obras nas área da saúde, da educação, todas são bancadas com recursos do Tesouro e nós continuaremos utilizando desses recursos para dar continuidade a elas. O Hugo2, o Hospital de Uruaçu, todos os Credeq’s, isso tudo está sendo construído com recurso do tesouro e nós daremos continuidade sem nenhum problema, está previsto no orçamento.

 


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