O secretário de Administração do Governo de Goiás, Bruno D’Abadia negou na tarde desta segunda-feira (15), durante live para veículos da Agência Brasil Central (ABC), a informação que 5035 servidores estaduais teriam recebido de forma indevida, o auxílio emergencial de R$ 600 por mês oferecido pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus.
Segundo o secretário de Administração, Bruno D’Abadia, o governo fez a entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), mas ainda não houve um processamento completo das informações. Na relação consta o desligamento de funcionários, mas na avaliação do Estado ainda não houve uma atualização.
“Do ponto de vista técnico, o estado ano passado fez uma diminuição da força de trabalho, um ajuste fiscal, reduzindo servidores comissionados e contratados. No ano passado ocorreram muitos desligamentos de servidores, não efetivos, é feito por nós, informado a Receita Federal, ao INSS, por meio de um documento chamado RAIS, que deve ser entregue até o final de março, por conta da pandemia o prazo foi estendido até abril, Goiás entregou dentro do prazo. Órgãos Federais entendessem que várias pessoas tinham vínculos com o estado, mas que não tem desde o ano passado”, explicou.
A Controladoria Geral da União (CGU) fez um cruzamento de informações e indicou que em Goiás, 19.016 servidores públicos do Estado receberam o auxílio, o que poderia ter gerado indevidamente um pagamento de R$ 13,228 milhões. O trabalho teve auxílio de outros órgãos de controle.
Segundo a apuração, seriam 5.035 servidores do Estado, 13.857 de municípios e 124 têm vínculos com ambos. Apenas os pagamentos a funcionários do Estado somariam R$ 3,46 milhões.
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