08 de agosto de 2024
Destaque 2 • atualizado em 27/08/2020 às 17:57

Governo lança plano nacional para incentivar exportações

79% das exportações vieram do agronegócio goiano, o que equivale a US$ 636 milhões. (Foto: Reprodução / Facebook)
79% das exportações vieram do agronegócio goiano, o que equivale a US$ 636 milhões. (Foto: Reprodução / Facebook)

O Governo de Goiás, lançou nesta quinta-feira (27), o Plano Nacional de Cultura Exportadora (PNCE), em Goiás. De acordo com o governo, o projeto, fruto de parceria com o Governo Federal, visa difundir a cultura exportadora e ampliar o número de exportadores brasileiros.  O governador Ronaldo Caiado (DEM) citou números e ressaltou o saldo positivo em relação as exportações no estado.

“O Estado de Goiás permaneceu em nono lugar como estado exportador, nós exportamos US$ 790 milhões e importamos US$ 262 milhões, ou seja, Goiás teve um saldo positivo de US$ 530 milhões de dólares”, disse.  Deste número citado pelo governador, 79% foram exportações advindas do agronegócio goiano, o que equivale a US$ 636 milhões. “Isto mostra o quanto o setor primário tem tido capacidade não só de produzir, mas acrescer a produção”, disse o governador.

O plano foi lançado em videoconferência, transmitida nas redes sociais do líder executivo. De acordo com Caiado, todos os dados demonstram que a procura por produtos goianos tem aumentado. Em 2020, o estado exportou quase US$ 5 bilhões, número 22% maior que o mesmo período de 2019. O plano prevê a criação de uma rede de apoio às empresas goianas, que será formada por diversas instituições públicas e privadas. 

A coordenação nacional do Plano Nacional de Cultura Exportadora (PNCE) é feita pelo Ministério da Economia e nas unidades da Federação por Comitês Estaduais compostos pelos principais intervenientes no comércio exterior regionais. O senador Luiz do Carmo (MDB-GO) relatou que como empresário, comemora a criação do incentivo. “Ter o Plano Nacional de Cultura Exportadora é a oportunidade de mostrarmos para o Brasil e para o mundo o potencial que tem o estado de Goiás”, disse o senador.

Metodologia

A metodologia do plano segue os padrões de outra ação já implantada no passado, conhecida como Rota Global. De acordo com Vitor Mazelli, coordenador de inserção internacional de empresas, o PNCE é “focado na internacionalização das empresas, na baixa necessidade de recursos e tem operação simples, alinhada as melhoras práticas de mercado”, diz. Ainda de acordo com ele, o PNCE adequa-se a realidade das micro e pequenas empresas e busca alavancar os serviços e produtos das instituições financeiras.

A empresa que quiser aderir ao plano deve acessar o site do PNCE, clicar no botão de ingresso no plano, onde responderá um questionário que visa a identificação do perfil. Em seguida, o site gera automaticamente uma avaliação de maturidade via e-mail cadastrado. “Isso é apenas um indicativo de como está o seu preparo para que as ações sejam direcionadas para ela”, explica Vitor Mazelli. De acordo com ele, a empresa que tirar pontuação baixa não será eliminada do programa.

Após avaliação, o PNCE apresenta um plano de ação que visa a internacionalização da empresa, que mostrará todas as ações em que a empresa precisará se dedicar para atingir o mercado internacional. E o último passo é um monitoramento consultivo realizado pelo PNCE, para que o mata do plano de ação seja seguido pela empresa.

Pioneirismo

Goiás é um dos primeiros a promover o lançamento do PNCE, cujo principal papel é organizar ações desenvolvidas pelas instituições envolvidas. O plano conta com a participação de entidades nacionais, dos governos estaduais e distrital, além de diversas instituições regionais. 

De acordo com a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, o PNCE é uma ferramenta importante para fortalecimento da cadeia exportadora em Goiás e que reúne iniciativas de instituições parceiras nacionais e estaduais, com o objetivo de aumentar a base exportadora e estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo. 

Também participaram da reunião representantes do Ministério da Economia, dos Correios, do Porto Seco Centro-Oeste, secretários de Estado, os deputados Francisco Júnior (federal) e Charles Bento (estadual), além do representante do Sebrae nacional, César Rissete. Marcelos Baiochi (Fecomércio), Sandro Mabel (Fieg) e Rubens Fileti (Acieg).


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