22 de novembro de 2024
Política

Governo Itinerante: assessor demais, povo de menos

No que diz respeito à coesão, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), mostrou sua força. Lotou o espaço onde foi realizado o primeiro governo itinerante de 2013 com lideranças políticas e assessores. Satisfeitos, ou não, estavam lá. Aplaudindo e animando a pequena plateia de moradores da região noroeste.

Na ocasião, Marconi fez o que faz de melhor: discursou. Lançou e relançou obras, pacotes de governo e, claro, fez promessas. Promessas de novo projeto, de concretização de obras já anunciadas, de uma nova fase administrativa… “Dias melhores virão.” Será?

Não é tão difícil. Não falta tempo, sobra dinheiro e passa vontade de permanecer no poder. A campanha começou. Se a oposição prefere agir silenciosamente, como disse o presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, Marconi faz barulho.

É pragmático. Não conseguiu a mobilização popular de forma espontânea, mas disponibilizou ônibus que levaram os alunos das escolas estaduais da região para receberem os Kits escolares.

As crianças foram dispensadas das atividades para levarem ao governador os sorrisos que estamparam belas fotos eleitorais.

A iniciativa, que disponibiliza aos moradores os serviços que são oferecidos pelo Estado, contou ainda com a colaboração do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Justiça de Goiás, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal Regional do Trabalho, Sebrae e Senai.

É “o governo junto de você”. A dois anos das eleições, com a eficiência da política, não menos, itinerante.


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