O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, 38 anos, da equipe de apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro foi preso com 39 kg de cocaína em Sevilha, na Espanha, na última terça-feira(25). O episódio colocou o governo brasileiro em constrangimento internacional além de provocar desconforto no Planalto e levantou a dúvida sobre o aparato de segurança de viagens do presidente. (As informações são da Folha de São Paulo).
De acordo com a Folha de São Paulo, a prisão do sargento aconteceu após ele deixar o avião, quando passava pelo controle aduaneiro do aeroporto, segundo a imprensa espanhola. O jornal El País disse que Rodrigues levava um porta-terno e uma mala pequena com 37 pacotes sem camuflagem. Cada um continha pouco mais de 1 kg da droga.
Segundo a Folha, ele responderá por crime contra a saúde pública que engloba os casos de narcotráfico na Espanha. As autoridades do país apuram agora o destino da droga. Suspeita-se que o sargento faria a entrega para uma máfia dentro do país.
A Aeronáutica emitiu nota onde “reitera que repudia atos dessa natureza, que dá prioridade para a elucidação do caso e aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colabora com as autoridades”.
Ainda segundo a Folha de São Paulo, o episódio provocou mal-estar entre auxiliares de Bolsonaro, incluindo o setor inteligência. Para eles, o caso prejudica a imagem do país no exterior e demonstra que tem havido falha na fiscalização das aeronaves de apoio à comitiva presidencial.