23 de dezembro de 2024
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Governo decide debater alterações no pagamento do 13º aos servidores em 2022 e pede vistas do projeto

Presidente da Alego, Lissauer Vieira, ao lado do líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB). O emedebista anunciou que pedirá vistas do projeto para promover amplo debate. (Foto: Valdir Araújo/Alego)
Presidente da Alego, Lissauer Vieira, ao lado do líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB). O emedebista anunciou que pedirá vistas do projeto para promover amplo debate. (Foto: Valdir Araújo/Alego)

Ficou para o ano que vem. Em meio a críticas e descontentamento de servidores, o governador Ronaldo Caiado (DEM) decidiu recuar no avanço do projeto que altera as diretrizes de pagamento do 13º salário aos servidores públicos estaduais. O líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB), anunciou a decisão subindo à tribuna nesta terça-feira (14/12).

Segundo o parlamentar, o objetivo é promover audiências públicas e amplo debate com os sindicatos que representam as categorias de servidores antes de realizar a votação. Entidades sindicais dispararam contra o projeto e reclamaram falta de diálogo. O debate será feito ao longo de 2022.

Bruno afirmou que há uma exigência do Governo Federal de que, a partir de 2022, os servidores sejam enquadrados no e-social, sistema informatizado da Administração Pública. “Mesmo com essa exigência, o governador faz questão das audiências e dos debates. “O Governo trabalha com equilíbrio fiscal e não tem intenção de parcelar o 13º, nem dar prejuízo ao servidor”, explicou.

Mais cedo, o governador Ronaldo Caiado (DEM) já havia explicado os motivos pelos quais o projeto havia sido encaminhado e reclamou do que chamou de “fake news da oposição”.

“A oposição tem que ser inteligente, não pode ser mentirosa. Não pode produzir fake news. Não é uma criação do estado de Goiás. É uma criação do governo federal. Por que eu iria mudar o cronograma de pagamento se eu cumpri nas horas mais difíceis? Paguei todo mundo em dia. Por que eu iria parcelar pagamento? Se tem alguma coisa falha, vamos corrigir, mas a responsabilidade não é do governo de Goiás, nem de governador nenhum. Isso é uma regra do Ministério da Economia e da Receita Federal”, ressaltou em entrevista à Rádio Terra na manhã desta terça-feira (14).


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