O secretário da Governadoria, Adriano da Rocha Lima estará nesta quinta-feira (23/03) em Brasília, junto com o ministro Alexandre Padilha (PT) para dar continuidade ao debate sobre a nova “gestão de transporte” proposta para o entorno do Distrito Federal. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pretende partilhar os recursos em parceria com o DF e o Governo Federal.
Na mesa, está a proposta que Governo de Goiás, Distrito Federal e Governo Federal entrem com 30% dos recursos para o transporte coletivo com o passageiro bancando os 10% restantes. É um modelo bem próximo do existente na Região Metropolitana de Goiânia onde a Prefeitura de Aparecida, Goiânia, Senador Canedo e o Governo de Goiás dividem a conta com o passageiro. A medida permitiu que a tarifa esteja indo para o quarto ano sem reajustes.
“A situação é grave até porque tem tarifa lá custando dez reais para deslocar de uma cidade para outra. São dez reais na ida e na volta. Isso compromete o salário das pessoas”, lamentou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nesta quarta-feira (22).
Ele ainda disse que a ANTT tem ‘empurrado com a barriga’ a questão. “Se não implantamos ainda, é porque não é uma legislação de Goiás. Lá é uma situação única no país por sermos limítrofes com o Distrito Federal. É uma legislação específica da Agência Nacional de Transportes Terrestres que empurra a situação de barriga e nunca tem buscado uma solução”, lamentou.
Representando o governador, Lima está otimista com o encontro e explica o que deverá ser pautado no encontro com Padilha. “É sobre a gestão do transporte. Vamos apresentar uma solução para a ANTT, para o Distrito Federal e também para o Governo Federal soluções conjuntas e individuais para cada ente”, pontua em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás. Ele diz que falta definir quem representará o Governo Federal no Consórcio.
“Agora vamos lá discutir se será no Ministério do Transporte ou das Cidades que vai fazer parte desse Consórcio. É mais provável que seja o das Cidades porque lá que se discute Mobilidade Urbana e em relação ao subsídio que será praticado”, destacou.
Questionado se o Governo Federal vê com bons olhos a parceria, Adriano responde positivamente. “Sim, até porque se nada for feito, a responsabilidade hoje é do Governo Federal. Hoje o Governo de Goiás está se oferecendo a compartilhar essa conta. Na realidade, estamos construindo porque queremos que o problema seja resolvido e estamos dispostos a contribuir. Nossa proposta é que cada um contribua com um terço: Goiás, DF e Governo Federal, ambos com um terço do orçamento”, completou.
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