Um balanço divulgado nesta quarta-feira (28) pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) aponta que o governo já destinou R$ 58 milhões para investimento na infraestrutura de escolas da rede estadual desde a implementação do programa Reformar, no fim de 2019.
Conforme a Seduc, já foram 530 mil alunos e 40 mil servidores beneficiados com o programa, que efetua repasses diretos aos Conselhos Escolares. A verba é de custeio e, na fase inicial, variou de R$ 5 mil a R$ 33 mil, conforme o número de estudantes. O dinheor é aplicado em pintura de prédio, limpeza de terreno, troca de portas, janelas, fechaduras, substituição de telhados e serviços de manutenção.
Em uma segunda etapa do programa, lançada no último dia 15 de outubro, cada escola recebeu R$ 32 mil para intervenções prioritárias em cozinhas e sanitários. De acordo com o gerente de Projetos e Infraestrutura da Seduc, Gustavo Jardim, o recurso foi aplicado, em 2019, na grande maioria das escolas, em limpeza do terreno e pintura das unidades. “O Reformar tem o intuito de facilitar e executar, de forma mais rápida, obras consideradas simples. Com o dinheiro na mão, é possível fazer muito mais coisas pelo poder da negociação de mercado”, explicou Jardim.
Embora destinada prioritariamente para pequenos reparos nas cozinhas e banheiros, a verba da segunda fase do Reformar pode ser utilizada em outros serviços, desde que as áreas que deveriam receber o aporte já tenham passado por reformas anteriores. “Casos de substituição de janelas, revestimento e piso, desde que não requeiram Anotação de Responsabilidade Técnica”, exemplificou Fátima Gavioli.
O coordenador do Conselho Regional de Educação (CRE) de Porangatu, Angelo Marcos de Souza, afirmou que o programa mudou a realidade das unidades da região. “Todas as nossas escolas hoje estão bem arrumadas, com uma boa aparência para receber os alunos. Foi uma grande alegria”, disse.
Segundo ele, o Reformar beneficiou 15 escolas, de oito municípios, e mudou a realidade de 6,7 mil alunos e 585 servidores da regional. O valor da verba destinada para a região variou de R$ 17 mil a R$ 33 mil. “Algumas unidades não passavam por nenhuma intervenção física desde a década de 1970, como o Colégio Chico Mendes, de Montividiu do Norte”, apontou.
No CRE de Aparecida de Goiânia, o impacto na vida da comunidade foi externado pela coordenadora Núbia de Brito Farias. “Começar o ano letivo com toda a escola arrumada faz toda a diferença no bem-estar dos alunos, professores e servidores”, destacou, ao comentar sobre a aplicação do recurso de 2019.
Aos R$ 2,1 milhões do ano passado somam-se, agora, mais R$ 2,2 milhões da segunda fase do programa. Com um detalhe: tanto em 2019, quanto em 2020, os recursos contemplaram as 70 unidades, distribuídas pelos seis municípios que integram a regional.
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