O Governo de Goiás entrega na quarta-feira (12/04) Cheque Mais Moradia modalidade Comunitário que vai beneficiar a Vila São Cottolengo, unidade de saúde em Trindade que atende pessoas com deficiências físicas e mentais. O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Luiz Stival, representa a presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, na entrega da primeira parcela dos Cheques Mais Moradia, no valor de R$ 80 mil, ao diretor administrativo da Vila São Cottolengo, padre Everson de Faria Melo, às 16 horas, com a presença do prefeito de Trindade, Jânio Darrot. Deste montante, R$ 30 mil serão destinados à ampliação da recepção da fisioterapia e R$ 50 mil para construção de mais duas unidades de internação, a São Geraldo e a São Clemente.
O convênio total da Agehab com a entidade prevê a liberação de R$ 440 mil em recursos estaduais provenientes diretamente do programa Cheque Mais Moradia na modalidade Comunitário no centro de saúde. O investimento do Estado de Goiás foi autorizado pelo governador Marconi Perillo durante inauguração da lavanderia da Vila São Cottolengo, em julho do ano passado, construída com recursos de emenda parlamentar de sua autoria, quando era senador.
Segundo Stival, o objetivo é dar ênfase na ampliação da estrutura de atendimento. “Recebemos a solicitação de auxílio e prontamente a Agehab se dispôs a prestar o atendimento dentro do programa Cheque Mais Moradia, conforme determinação do governador”, afirma o presidente da Agehab. Ele destaca ainda a importância da Vila São Cottolengo para a região de Trindade, que conta com credibilidade ímpar no atendimento a portadores de necessidade especiais.
Outra obra prevista é a reforma do Centro de Material Esterilizado (CME), espaço destinado à limpeza de utensílios clínicos e cirúrgicos. Além da ampliação da recepção da fisioterapia, a piscina utilizada para hidroterapia será reformada. De acordo com o padre Everson de Faria Melo, a maior urgência é para construção de duas unidades de acolhimento para deficientes mentais. Ele explica que é necessária uma estrutura diferenciada para atender esse público, como a ausência de vidros, por exemplo. A construção deve ser feita com um acrílico especial, para que os pacientes não se machuquem.
O diretor administrativo também lembra que é preciso ter o cuidado de não colocar grades, porque a unidade de acolhimento não é uma prisão. “O Cheque Comunitário vai melhorar as condições de atendimento aos pacientes e ajudar no cumprimento da nossa missão”, afirmou. Cerca de 70 internos necessitam atualmente de melhor estrutura. Ainda segundo o padre, há uma lista de espera para atendimento psicológico.
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