A assinatura do pacto que pretende eliminar a pobreza e o desmatamento ilegal em Goiás, aconteceu no Palácio das Esmeraldas e contou com a presença de lideranças políticas e do agronegócio goiano. O documento prevê que isto aconteça até 2030.
O estado se comprometeu a promover atividades de educação ambiental, acelerar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) que é um registro público eletrônico nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento, acelerar a legalização de bens, criar incentivos para atividades sustentáveis, aprimorar a fiscalização e a promoção de emissão de baixo carbono.
As empresas participantes se comprometem a não desmatar ilegalmente, a cumprir as leis ambientais, a manter Áreas de Proteção Permanente (APPs) e reservas legais e a investir em tecnologia agrícola sustentável. “Se propõe por meio desse pacto, sim a paz, mas ele também propõe a prosperidade e a abundância que continuam sendo os motores de Goiás, porque por meio dele se permite que as riquezas naturais sejam garantidas para as presentes e futuras gerações, e também permite que os alimentos, a produção agrícola, a indústrias, as cidades e seu desenvolvimento se realize gerando riquezas e inclusão para todos, simplesmente cumprindo a lei”, ressaltou Andrea Vulcanis, Secretária de Estado do Meio Ambiente.
O governador Ronaldo Caiado garantiu que tolerância será zero para desmatamento ilegal em Goiás, e que não haverão acordos entre empresas, propriedades ruais e figuras públicas quanto à liberação de áreas para construções. “Sejamos nós, cidadãos, produtores rurais, qualquer cidadão, quero o cumprimento da lei no estado. O que nós temos que fazer agora é dar o bom exemplo, e mostrar pra esses frigoríficos e para as grandes indústrias, que ao invés de estar assinando acordo internacional com ONG, que respeite o produtor rural e venha assinar acordo conosco aqui dentro de Goiás, responder o Brasil, responder as leis brasileiras, isso é uma afronta a nossa soberania”, disse Caiado.
Metas
A meta é a de reduzir o desmatamento ilegal em 10% até o fim de 2024, em 25% até o fim de 2025, em 40% ao término de 2026, em 55% ao término de 2027, em 70% até dezembro de 2028, em 85% ao fim de 2029 e 100% em 2030, alcançando a marca de zerar essa prática ilegal.
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