Antes mesmo de ser anunciado, o reajuste da tarifa do transporte coletivo já causava alarde entre os usuários. Em meio a protestos e polêmicas o valor foi alterado e passou de R$ 2,70 para R$ 3,00. Ministério Público e Procon Estadual questionam o valor. Já a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos destaca os investimentos e gastos em reformas de terminais feitos pelos empresários, antes responsabilidade do Estado. É certo que os valores serão repostos por meio da tarifa cobrada dos usuários.
Recentemente o Governo Federal deu um importante passo no sentido de aliviar o peso para empresários e usuários, com a publicação, em edição extra, no Diário Oficial da União, da Medida Provisória 617 que zera as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que representa 3,65% nas planilhas de custos das empresas de transporte coletivo urbano. Não seria a hora do Governo Estadual se pronunciar e também tomar medidas enérgicas para resolver a questão, ou pelo menos, para amenizá-la?
O combustível assim como a folha de pagamento do funcionalismo estão entre as maiores despesas das empresas do transporte coletivo, e o Governo Estadual por dar uma “mãozinha”. Governador Marconi Perillo, por que não retirar o ICMS de 29% do combustível para as empresas? Essa iniciativa com certeza irá refletir e beneficiar os dois lados, empresários e usuários.
Governador, fica a dica.
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