Na próxima quarta-feira (31) os ocupantes de cargos comissionados do governo de Goiás serão exonerados pelo governador Marconi Perillo. Com a reforma administrativa promovida pelo governo, boa parte dos cargos deixará de existir. Outros ainda poderão ser revistos para que o atendimento a população em algumas áreas não seja prejudicado.
De acordo com o secretário da Casa Civil, José Carlos Siqueira, as exonerações já estão determinadas pelo fato do atual governo terminar na próxima quarta.
– “As exonerações já estão determinadas. Já foi publicado o decreto que todos os ocupantes de cargos em comissão no poder executivo, desde secretário até o nível de menor nível de referencia estão exonerados no dia 31”, destaca Siqueira.
Em caso de questões emergenciais, para que o atendimento a população não seja prejudicado, a manutenção de comissionados pode ser revista pelo governador e pelos novos secretários de Estado.
– “As questões emergenciais que ainda reclamam de participação de servidores em comissão seja em processos de chefia, supervisão, assistência ou assessoramento. Nas situações emergenciais haverá um decreto nomeando em uma quantidade bem menor porque os cargos extintos não poderão ser mais ocupados, o restante em situações especiais serão providos imediatamente e outros conforme a demanda do estado”, afirma o secretário da Casa Civil.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, confirma a informação repassada pelo colega José Carlos Siqueira, de que no caso dos cargos que sobrarem, o governador preencherá de acordo com a necessidade, já que boa parte será extinta.
Ainda segundo Vilela, o governo já estuda a realização de concursos públicos para preenchimento de vagas a serem deixadas pelos comissionados.
– “Vários editais foram publicados para áreas que precisam de funcionários efetivos e outros estão prontos para serem publicados no início do ano que vem. Isso vai suprir grande parte dos contratos temporários que estão sendo extintos”, ressalta Vilela.
A reforma administrativa prevê a demissão de 5 mil e 400 cargos comissionados. No governo ainda vão restar no governo outros 5 mil comissionados de assessorias e assistências.
Haverá a redução de mil funções comissionadas administrativas, redução de 9 mil e 500 contratos temporários, reorganização da estrutura funcional da administração direta, reorganização da estrutura autárquica e fundacional do poder executivo, avaliação e modernização das entidades da administração direta.
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