O governador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-secretário da Fazenda do governo, Simão Cirineu, estiveram essa semana reunidos com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em Brasília para discutir questões sobre a transferência acionária da CELG.
No início do ano, o governo goiano e a Eletrobras anunciaram consenso sobre a transferência de 51% das ações da Celg para a estatal federal. À época, ficou previsto um plano de investimentos entre R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão até 2015.
O ministro Edison Lobão disse à imprensa que a Celg “finalmente será destravada” e terá plano de investimentos para atender a demanda e melhorar a prestação de serviço.
“Estamos trabalhando para que tudo seja resolvido o mais rápido possível. No entanto, isso vai depender do governo federal aceitar as condições”, comentou, nesta quarta-fera (16), Simão Cirineu, em entrevista à Rádio CBN Goiânia.
Segundo ele, até o momento não foi estipulado um valor para a Celg. No entanto, ele acredita que não há previsão de recuo da Eletrobras e a da operação não ser concretizada. “As reuniões têm o objetivo de destravar destroços. O processo já está na Secretaria do Tesouro Nacional, mas falta a apresentação do contrato pela Caixa Econômica Federal (CEF)”, destaca.
EMPRÉSTIMOS
Segundo Simão Cirineu, a reunião realizada na última semana teve também como pauta os empréstimos solicitados pelo governo de Goiás para quitação de dívidas com o governo federal. “Tratamos de um empréstimo de RS 1,700 bi para pagar uma dívida do Estado. É uma transferência do dinheiro de um banco privado para o Tesouro Nacional”.
“Além de o empréstimo ter o tempo de 10 anos ou mais para quitação da dívida, nessa junção de todos os pagamentos, vamos economizar pelo menos R$ 300 milhões de reembolso”. Ou seja, é uma redução do valor da dívida, com maior prazo para pagar.
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