14 de setembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 03/11/2020 às 09:37

Governadores vão a Brasília em busca de soluções para as questões da pandemia e fiscal do Brasil

Imagem: divulgação/Governo de Goiás.
Imagem: divulgação/Governo de Goiás.

Os govenadores terão encontro com o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM/RJ), e do Senador, Davi Alcolumbre (DEM-AM), nesta terça-feira (3/11) para discutirem assuntos relevantes, considerados de sobrevivência para os estados. Vacina conta a covid-19 e um projeto de recuperação fiscal para o país são os mais importantes da pauta.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), por exemplo, tem a preocupação em relação à dívida do estado, contraída em gestões anteriores e que vence em 31 de dezembro deste ano a liminar que suspendeu o pagamento. Caiado externou sua preocupação. “Para Goiás é questão de sobrevivência. A liminar que suspende pagamento da parcela das dívidas e juros vence dia 31 dezembro. Depois de fazer toda tarefa de casa, os goianos não merecem um Réveillon sem esperança”, disse o governador goiano.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tão esperada pelo setor público para cortar gastos e atrair investimentos está parada e o presidente Maia já mostrou em várias oportunidades descontentamento com a morosidade do governo. “Estou muito preocupado, muito pessimista neste momento porque acho que está muito desorganizado. Você não vê posição de governo em relação à PEC Emergencial e agenda para as próximas semanas. Isso tudo vai atrasando e vai gerando em todos nós mais insegurança”, completou Maia.

Outro assunto que os governadores deverão pressionar Maia e Alcolumbre é para um acerto na compra e distribuição de uma vacina para combater a pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 160 mil brasileiros. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), é um dos que mais se comporta com cobranças em um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro para solucionar a compra da vacina. No entanto, Bolsonaro já disse em algumas oportunidades que não comprará, por exemplo, a vacina criada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.


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