O governador Ronaldo Caiado (DEM) concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (25/1), no Palácio das Esmeraldas, e observou que está preocupado com os números aumentando de casos do novo coronavírus no estado.
“É lógico que o aumento do número de casos… nós estamos vendo um excesso principalmente pelas festas de fim de ano, de Natal e Ano Novo, muitas pessoas deixaram de usar máscara, muitas pessoas quebraram protocolo, estamos recebendo notícias de várias boates, locais de eventos em Goiânia e no interior, sem respeitar as regras. E isso causou indiscutivelmente, por esta segunda onda que era esperada, um aumento de contaminados, aumento de internações e óbitos”, explicou o governador.
Caiado também demostrou preocupações em relação às cidades que já estão com o sistema de saúde em situação delicada, sem vgas nos leitos para pacientes com a covid-19 e informou que estará com prefeitos e autoridades hoje para discutir o problema.
“com isso você tem uma situação mais delicada, por exemplo, em Jataí, em Formosa, uma situação mais crítica em Trindade, então essa é a situação que diante deste quadro nós temos que fazer com que as pessoas se conscientizem e que não pode continuar com esse quadro de quebra do protocolo da diminuição de contaminados. Mas esta é uma situação que farei com todos os prefeitos por videoconferência, farei com nosso procurador-geral de justiça, com o presidente do TJ-GO, com presidente da Assembleia. Falei com o presidente Marcelo Baiochi, que ficou de entrar em contato ainda hoje conosco”, ponderou.
O sentimento de preocupação do aumento de casos da covid-19 em Goiás foi demostrado também pelo governador ainda ontem, na coletiva de imprensa, no momento que ele recebia as 65,5 mil doses das vacinas de Oxford/AstraZeneca. Na oportunidade o governador disse que Goiás está com cerca de 75% dos leitos ocupados.
“Leitos de UTI, nós temos uma ocupação agora de 73,5%. Leitos de enfermaria, 53%. Agora o que nós sentimos é o aumento nesses últimos dias, é o aumento que está nos preocupando muito. A transmissibilidade tem sido alta, a letalidade tem mantido percentual oscilando entre 2.1, 2.2 e também a preocupação nossa com finais de semana, eventos e da conscientização da população”, lembrou.
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