19 de novembro de 2024
Política • atualizado em 12/02/2020 às 23:51

Governador afirma que Estado economizou cerca de R$ 3,5 bi em 2015

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), avaliou a situação financeira da máquina pública em 2015. Para o chefe do executivo, o ano de crise financeira prejudicou o planejamento previsto, mas alega que a situação poderia ser pior se medidas não tivessem sido tomadas; Ele ressaltou que o governo conseguiu economizar em 2015, mais de R$ 3,5 bilhões.

“Este ano foi um ano muito difícil. Mas a prioridade nossa foi o pagamento dos funcionários que consome hoje quase toda a arrecadação do estado, pagamento da dívida externa que é obrigatória, todo dia 30 e pagamento de OS’s. Tomamos muitas medidas neste ano e medidas que vão resultar numa economia em mais de R$ 3 bilhões e meio”, destacou.

Marconi Perillo voltou a ressaltar a crise econômica nacional, que resultou na queda da arrecadação real. O gestor avalia que fez o possível para manter o pagamento do funcionalismo público em dia e admite que houve atrasos no pagamento de fornecedores.

“Essa economia foi necessária, pois esperávamos uma receita com quase 9 ou 10% acréscimo real e nós tivemos 1,5% de decréscimo real na nossa arrecadação. Não há planejamento que suporte uma crise como esta que estamos vivendo no Brasil. Hoje cedo li que alguns estados não têm dinheiro para pagar o 13º salário, o nosso é pago todos os meses proporcionalmente na data do aniversário. Não teremos este problema. Pagaremos o funcionalismo dentro da lei e uma parte de forma adiantada. Depois de uma crise chegar ao final do ano nestas condições é algo alvissareiro, é claro que deixamos de pagar alguns fornecedores, mas nos preparamos para chegar ao final do ano que vem em situação de absoluto equilíbrio financeiro”, explicou.

Servidores

Quanto aos projetos de lei que poderão chegar a Assembleia Legislativa, Marconi Perillo não informou se realmente serão enviados e o que se espera com a possível retirada de quinquênios e licença prêmio. O tucano explica que exageros serão cortados para o bem coletivo. O governador prometeu cortar mais de 500 cargos comissionados.

“Tudo que for exagero em termos de pagamentos dos servidores, tudo que contribuir para inchar a folha de pagamento, o que for legal, nós faremos. Eu não sei quais serão as medidas, mas, por exemplo, pretendo diminuir mais ainda o número de comissionados. Nós fizemos no anos passado, um ajuste enorme na administração, somente a Reforma Administrativa resultou numa economia de R$ 500 milhões este ano, entre cargos comissionados e temporários, são 10 mil a menos. Todas as mudanças que forem necessárias para que a máquina do Estado esteja equilibrada nós as faremos. Agora não tem cabimento, é preciso rasgar toda e qualquer hipocrisia, o governo do Estado receber impostos de 7 milhões de pessoas para usar este dinheiro quase todo para pagar funcionários. Temos que pagar bem os funcionários, mas eles são entre ativos e inativos 160 e poucos mil. O governo do estado tem que ter dinheiro para pagar os funcionários e para fazer as outras coisas também”, argumentou.


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