09 de agosto de 2024
Política

Gomide: “Nome em lista do TCM foi um ato político”

 

Candidato ao governo pelo PT critica o que chamou de ‘ato político’ do Tribunal de Contas dos Municípios, ao colocar seu nome na lista de contas irregulares. 

(Acompanhe a entrevista concedida a equipe de politica do Jornal Tribuna do Planalto)

 

O ex-prefeito de Anápolis e candidato ao governo do Estado Antônio Gomide (PT) não tem dúvidas de que o jogo político levou o seu nome para a lista do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que indica os gestores públicos que tem problemas nas contas de suas administrações e que pode levar o candidato à inelegibilidade. Em entrevista concedida à equipe da Tribuna na quinta, 10, na sede do jornal, Gomide se diz tranquilo em relação ao mérito da questão e questiona que o seu recurso está na Casa há tempos sem ser julgado. O petista também fala que quer se apresentar como o ‘novo’ contra “os 16 anos de gestão do governo do PSDB”. Ele faz críticas à gestão do governador Marconi Perillo, principalmente na área da segurança pública, venda da Celg e precariedade da Saneago. Gomide também não crê que as altas rejeições da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de Goiânia Paulo Garcia vão lhe prejudicar. “O candidato sou eu”, argumenta. Confira a entrevista.

Tribuna do Planalto – Qual será a prioridade do primeiro mês e como será o desenvolvimento da campanha?
Antônio Gomide – Nós já fizemos uma grande movimentação de pré-campanha em todo o estado de Goiás. Nós conseguimos, em 60 dias, visitar 147 municípios e entendo que isso já nos motivou e fez com que pudéssemos chegar em vários municípios estimulando as nossas candidaturas. Fizemos encontros nos sindicatos, prefeituras e Câmaras em todas as regiões de Goiás. Isso já nos deu a oportunidade de deixar o nosso nome, plantando essa semente. Agora começa uma nova fase que é voltar a todas as regiões, mas já com propostas de governo, já para discutir com a sociedade aquilo que nós entendemos que é o mais importante que é mostrar um projeto, ideias novas e mostrar um novo cenário político que não é apenas uma disputa eleitoral, porque nós estamos tratando do futuro do nosso Estado. A oportunidade que nós temos nessa eleição é de fazer com que o eleitor perceba que o voto dele é extremamente importante para ter uma mudança política nos próximos quatro anos de gestão em Goiás. Entendo que essa fase, até começo de agosto quando começam as propagandas na televisão, é extremamente importante a presença em todas as regiões do Estado, levando o debate, colocando à disposição do eleitor para mostrar que temos novos projetos e disposição de trabalho e mostrar o trabalho que nós temos oportunidade de fazer enquanto gestor de uma prefeitura como foi o caso de Anápolis.

Como foi esse trabalho de pré-campanha?
O primeiro ponto foi de poder mostrar o nosso nome, porque nas pesquisas mesmo mostram que o meu nome é o menos conhecido dos candidatos que são colocados. Tivemos a oportunidade de percorrer, de forma igual, pequenos médios e grandes municípios, para que a gente pudesse plantar o nosso nome, mas sabemos obviamente que o rádio e a televisão serão fatores decisivos para que a gente possa em iguais condições poder levar esse nome na campanha e buscar aquele eleitor que está indeciso ou aquele que quer mudança no estado de Goiás.

O sr. enfrentou alguma dificuldade no interior, como o que alguns candidatos relataram, em razão de compromissos do governo com prefeitos?
Eu não tenho dúvidas que os prefeitos vão fazer as composições administrativas com o governador, tanto que o governador espalhou convênios com todos os municípios com mais de R$ 600 milhões nesses últimos três meses. Óbvio que o prefeito que viveu esses últimos quatro anos sabe que de esses convênios tivessem chegado no primeiro ano de governo dele na prefeitura, poderia até ajudar. Mas o prefeito também é inteligente para saber que o que está em disputa hoje é um modelo de política novo, porque essa forma de fazer política mentindo e com propagandas precisa ser banida. Precisamos fazer política olhando para o futuro, pensando em projetos e buscando parcerias nas cidades. O governador precisa ser parceiro das cidades não só momento eleitoral, mas que olhe pelos municípios nos quatro anos de governo dos prefeitos. Eu não tenho dúvidas que os municípios farão a diferença porque os municípios foram abandonados nesses últimos quatro anos. Nas nossas visitas o sentimento é que as regiões foram abandonadas, basta agora que a gente possa levar e conseguir esse apoio desses eleitores que querem ver realmente a mudança em Goiás.

O sr. acha que disputar com alguém que já está no governo é de certa forma injusto?
Isso mostra a importância de fazermos uma reforma política no Brasil. Isso é claro e notório. Como você faz composições de programas de governo em nível nacional de uma forma, no Estado de outra forma e no município de outra forma? Então o que são os partidos? Nós do PT, sempre defendemos a reforma política e estamos também na campanha eleitoral com a bandeira de reforma política até para mostrar e fazer com que esse processo eleitoral nosso seja educativo. A reforma política é fundamental e os partidos precisam ter programas, identidade. Não podemos ter legendas partidárias que simplesmente se vendem que faz uma promiscuidade muito grande no sentido de poder vender as legendas para participarem de uma coligação. O PT entende que o financiamento público possa garantir efetivamente, dar o norte e melhorar inclusive as condições de fazer uma campanha com mais igualdade. Agora eu não tenho dúvidas que o eleitor vai ter a capacidade de analisar quem está fazendo promessas e quem está buscando resultados. Eu entendo que 16 anos de um mesmo governo aqui em Goiás a população tem toda a capacidade de entender o que já aconteceu durante esses 16 anos e também de ver as propostas que estaremos colocando para poder ter as mudanças necessárias que nós queremos para os próximos quatro anos.

Quais os principais eixos que você e sua equipe devem apresentar para o eleitor nessa campanha?
Primeiro, nós precisamos ter um governo planejado, transparente, que realmente combata a corrupção e que possa passar confiança e credibilidade ao povo de Goiás. Isso é fundamental. Temos temas que são colocados como a pauta do dia. Hoje essa questão da segurança, qualquer cidadão vê que é preciso haver mudança de comportamento, mas é importante também que a população perceba que se hoje chegamos a esse grau de violência nas nossas cidades – e principalmente na Região Metropolitana de Goiânia, Região Metropolitana de Brasília, Anápolis e Aparecida -, foi exatamente por falta de uma política nesses 16 anos. À medida que você não faz investimento no ensino médio para segurar o jovem, para que ele tenha uma formação e vá para faculdade para que possa ter uma profissão, nós temos as consequências que é essa violência. Então com a falta de uma política de segurança pública chegamos nesse estágio, com 16 anos do mesmo governo do PSDB, infelizmente hoje a sociedade está pagando um preço muito alto e está refém da criminalidade. O governo do Estado não fez projetos na área da segurança que pudesse combater a criminalidade hoje. Então a segurança pública é o ponto que nós precisamos atacar e fazer a diferença, dar condições de trabalho, fazendo projetos. Temos a também a questão da educação que é ponto fundamental, inclusive investimentos junto à Universidade Estadual de Goiás, precisamos fazer a escola em tempo integral no ensino médio, precisamos melhorar a saúde em parceria com os municípios. Fazer o repasse adequado para que o dinheiro chegue realmente aos municípios, descentralizar a saúde para que possamos ter os hospitais regionais de verdade. É fundamental fazermos um debate no Estado sobre a questão da Celg e da Saneago, porque não podemos ter governador que venda empresa pública. Criticaram o PMDB porque venderam a Cachoeira Dourada e o PSDB ficou 16 anos e passa 51% da Celg para a Eletrobrás. Já venderam a Saneago com licitação. Já está entregue para empresas privadas os esgotos de Aparecida, Trindade, Jataí e Rio Verde. Agora estão licitando mais dez cidades, ou seja, isso é vender empresa pública de serviço essencial.

O sr. citou a palavra ‘confiança’ no início da resposta. O governo atual hoje é um governo de desconfiança?
Não tem credibilidade da sociedade. É um governo que está recuperando a administração porque tem a máquina na mão, mas não recupera o efeito político de poder busca a credibilidade junto à sociedade. O governo do PSDB vai ter uma dificuldade muito grande de poder buscar o voto junto aos cidadãos que querem ver os resultados das promessas que foram feitas nesses últimos 16 anos e que não foram cumpridas nas cidades.

O sr. enxerga dificuldades de grandes empresas se instalarem em Anápolis por contas dessa falta de estrutura da Celg e da Saneago?
Isso é uma realidade. Nós temos 16 anos que o governo está falando que vai ampliar o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), que é o maior distrito agroindustrial do Centro-Oeste e isso não aconteceu. Nós temos lá uma promessa dos últimos 13 anos de uma plataforma multimodal e tem uma área destinada para isso de 120 alqueires, mas que só tem mato e lagartixa e nenhum tijolo. À medida que você tem um problema, como o caso da energia elétrica, agravado por uma situação de falta de planejamento, obviamente nós poderíamos ter atraído muito mais empresas se nós tivéssemos tido investimentos. Eu quero ser o próximo governador para buscar a solução que é as linhas de transmissão que é o grande problema hoje de Goiás para que possa efetivamente dar tranquilidade a esse empresário, ao pequeno produtor, ao comerciante para que ele toque seus negócios, tenha sua renda, mas que o estado possa fazer o dever de casa que é dar esse instrumento importante.

Enquanto outros candidatos possuem coligações o sr. vai de chapa pura. Isso não pode trazer uma dificuldade?

Nós temos uma boa chapa. Vamos ter quase 60 candidatos a deputados estaduais e federais distribuídos nas nossas regiões, e isso nos dá tranquilidade de poder dizer que vamos chegar nos quatro cantos de Goiás com a nossa campanha. Nós temos uma chapa de verdade e devemos eleger no mínimo sete deputados estaduais e três federais e uma chapa que tem a representatividade forte nas cidades, que tem trabalho e uma militância forte. Nós teremos o terceiro maior horário de televisão, que nos dará condições de apresentar um bom programa de governo. Não teremos partidos que estarão conosco apenas para que possamos perder energia nesse momento. Nós temos um partido unido e buscando representatividade no Estado e obviamente teremos todas as condições de fazer com que esse grupo represente a mudança.

O sr. chegou a conversar com cinco partidos. Por que não houve aliança?
Porque nós entendemos que a forma com que estava sendo feita, ao invés de somar com o nosso grupo no sentido de fazer um debate político, era muito mais uma barganha financeira. Então se tem grupos que enxergam esses valores econômicos sejam maiores do que a vontade de poder fazer esse debate político, nós preferimos optar por aqueles que realmente quiseram. E não entremos nesse jogo de vale tudo.

Alguns cientistas políticos que temos conversado citam que a polarização entre Iris e Marconi pode beneficiar o sr. e Vanderlan Cardoso. Como o sr. pretende trabalhar nisso?
Estamos trabalhando já. Primeiro é tornar o nosso nome mais conhecido e já visitamos muitos municípios nessa pré-campanha. E agora nesse período eleitoral vamos trabalhar no corpo-a-corpo, se desdobrando para que possamos colocar não só o nome, mas o projeto novo e buscar esse eleitor que quer ver essa mudança em Goiás.

Os partidos da base aliada acreditam que vão conseguir reverter essa rejeição em torno do nome de Marconi. O sr., como gestor, acredita que eles conseguem fazer isso?
A sociedade goiana quer mudança. Nós precisamos fazer com que esse projeto, esse debate que nos estamos propondo, chegue até o eleitor. Eu me coloco à disposição desse debate para que eu possa traduzi-lo em mudança, não apenas no nome, mas na forma de fazer política. É essa credibilidade que é o desafio dessas eleições. Não é apenas apresentar um projeto. Não é apenas fazer convênios com os prefeitos. Não é apenas falar que vai fazer o asfalto agora no processo eleitoral. As pessoas estão cansadas de promessas, elas querem resultado. E a melhor política neste momento é a boa gestão. Então nós precisamos passar confiança para o eleitor daquilo que nos estamos passando na campanha nos termos condições de fazer. Esse é o desafio.

Dois dos seus maiores cabos eleitorais passam por dificuldades aqui em Goiás. O prefeito Paulo Garcia tem uma baixa aprovação aqui em Goiânia e a presidente Dilma Rousseff tem quase 50% de rejeição no Estado. Como que o sr. vai trabalhar isso?
Eu entendo que nós vamos disputar uma eleição para governo de Goiás. O próximo prefeito será escolhido em 2016. Então quem vai falar sobre a gestão vai ser o prefeito. Eu sou candidato a governador e o eleitor vai escolher o próximo governador. E quero entender que aquilo que nós consideramos importante como a reeleição da presidente Dilma, nós queremos com muita honra defender esse projeto. A população não quer voltar para década de 90. A população quer avançar e eu entendo que hoje nós estamos no caminho certo e precisamos melhorar, mas melhorar aquilo que esta sendo feito. O presidente Lula saiu com mais de 85% de aprovação e nós temos muito que falar nessa campanha do que foi feito. Quem tem trabalho e obras abertas no Estado é o governo federal. Quem constrói unidades de saúde no Estado é o governo federal. Quem está construído creches em todo Estado de Goiás é o governo federal. Quem trouxe o Pronatec foi o governo federal. Quem construiu, nos últimos 12 anos, 18 universidades e 15 campi no Brasil é o governo federal da presidente Dilma. Quem construiu e deu oportunidade de ter escola técnicas em todo país foi o governo federal. Quem dobrou o número de universitários através do Fies e do Prouni foi o governo de Dilma. Essa é a diferença e nós queremos fazer esse debate. Esse debate nos interessa. E nós queremos ter a oportunidade de levar essa mensagem e buscar a reeleição da presidente Dilma. À medida que for feito esse debate nos não teremos medo de comparar o que é hoje. Vamos mostrar quem fez e quem falou que fez e não fez.

O governo federal injetou recursos aqui no governo estadual, como empréstimo ou como investimento direto, mas a maioria dessas obras o governo acaba tomando para si. Isso, de certa forma, também não é um erro dos aliados aqui em Goiás que não demandam a paternidade dessas obras?
Eu acho que no processo eleitoral nós temos que ter a capacidade de mostrar isso ao eleitor. Essa forma de governar da presidente Dilma está correta. Eu como governador tenho que governar independentemente de cor partidária. O Estado tem que crescer como um todo. Hoje nós temos regiões muito diferentes. O governo do PSDB nesses últimos 16 anos não priorizou regiões estratégicas de Goiás. O Estado de Goiás é extremamente desigual exatamente por isso. Muitas vezes prioriza grupos e se esquece de priorizar as cidades para dar qualidade de vida a todas às regiões. Entendo que o desafio nosso como governador é diminuir a desigualdade em Goiás.

Essa semana o sr. apareceu na lista de irregularidades do TCM, o que poderia lhe deixar inelegível. Como está esse processo?
Nos já demos a resposta técnica. Não temos nenhuma preocupação em relação à inelegibilidade. Mas vejo uma forma equivocada, visto que um processo que poderia ter sido julgado ainda está em grau de recurso e mesmo assim o presidente do TCM, que era líder do governo Marconi Perillo na Assembelia Legislativa e que hoje é presidente do TCM sem ter feito qualquer concurso público, pode nesse momento colocar o nosso nome ainda em função de um recurso que esta sendo transitado naquela casa. O Tribuna de Contas hoje é uma assessoria de Câmaras Municipais. O Tribunal de Contas não poderia ter esse nome e sim “Assessoria das Câmaras Municipais”. Poderia muito bem entender que se está em grau de recurso e se não foi julgado, não poderia em hipótese alguma ser colocado na lista. Aliás, o caso está lá há mais de seis meses e não foi julgado pelo Tribunal de Contas, sendo que nossa documentação esta correndo. Então, da nossa parte sabemos que foi apenas um ato político para que nosso nome constasse ali. Se nós estamos hoje aproximando de 10% das pesquisas e já incomoda a ponto de tentar tirar o nosso nome, você imagina se nós tivéssemos aí com 15% ou 20% já nas pesquisas, o desespero que o PSDB não teria nesse momento.

Agora no cerne da questão vocês estão despreocupados?
Sim. Ate porque nos fizemos uma norma explicativa jurídica para que a gente possa tirar qualquer dúvida em relação a parte legal.

Você já estava esperando esse tipo de ataque?

Pensei que fosse em alto nível. Pensei que a gente pudesse fazer debate. Agora usar os instrumentos e as pessoas que são colocadas por nomeação para tentar fazer o jogo baixo… Nós não vamos fazer jogo baixo. Nós vamos fazer o debate com a sociedade e mostrar que esse tipo de artifício precisa ser banido do Estado de Goiás. Nós precisamos colocar pessoas competentes, técnicas e que possam ajudar assessorar verdadeiramente as gestões dos nossos municípios.

O prefeito de Anápolis João Gomes (PT) deu algumas entrevistas dizendo que a cidade tinha problemas. Isso está apaziguado entre vocês. O sr. confia no prefeito?
Da minha parte, não tenho nenhuma dúvida ou reclamação da forma daquilo que ele tem dito. Eu entendo que ele esta em uma administração e precisa buscar melhorar cada vez mais a gestão que ele pegou. Nós saímos dali com uma aprovação de 91,4% e entendo que o desafio dele é cada vez mais melhorar a gestão. A população precisa disso. Temos um planejamento até 2016 e quero crer que realmente não só ele vai fazer uma boa gestão como também nos apoiar naquilo que é possível dentro desse processo.

Muitos acreditavam que a grande aliança seria PT e PMDB. Qual foi o principal fator por essa aliança não ter dado certo?
Primeiro, é preciso ressaltar que o PT sempre buscou alianças de oposição em Goiás. E deixamos claro, ainda no ano de 2013, que era preciso ter uma definição dos nomes para que a gente pudesse caminhar juntos. Chegamos em 2014 e colocamos uma data. Nós buscamos isso insistentemente, mas o PMDB teve dificuldade de definir o seu nome. Eles tiveram um pré-candidato, depois eram dois pré-candidatos. Obviamente nós não poderíamos aguardar, até porque ficaríamos refém de um processo. Nós teríamos dificuldade, inclusive, para fazer a campanha não só em Goiás, como a campanha também em nível nacional. Hoje, cada vez mais, nós estamos convencidos de que acertamos.

Hora nenhuma o sr. se interessou pela vaga no Senado?
Nenhuma. Porque entendo que a oportunidade é exatamente de poder, nos próximos quatro anos, quebrar esse ciclo de 16 anos do mesmo grupo político, por isso a oportunidade de mostrar a gestão. O que eu tenho para mostrar ao povo de Goiás é a oportunidade que tive como gestor. Eu entendo que a melhor política para o eleitor de Goiás é a boa gestão. Quero ter a oportunidade de fazer aquilo que fiz em Anápolis.

O sr. disse que a sucessão de Goiânia será discutida em 2016. Mas em relação ao eleitor goianiense que vê a administração atual de Goiânia como um modelo do PT. Como o sr. pretende se apresentar a esse eleitor?
Como eu disse. Eu entendo que o eleitor vai poder olhar para os candidatos e escolher o próximo governador. Eu vou dizer a você. Tenho muito orgulho do trabalho que fiz na cidade de Anápolis como gestor. Então nós vamos mostrar é esse trabalho, e é esse o modelo do PT também. O candidato sou eu. A gestão, é o nosso trabalho e nós vamos mostrar dizendo: olha, é possível fazer mais e fazer diferente. Menos conversa e mais trabalho. Menos promessa e mais resultado. É isso que eu quero levar e tenho todas as condições hoje de apresentar isso para o povo de Goiás. O prefeito vai falar da sua gestão e nada melhor do que ele para falar da administração dele.

 


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