A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) vai inaugurar um novo departamento na pasta. A Diretoria de Segurança Viária (DSV) será responsável por medidas para prevenção de acidentes e redução do número de mortes em rodovias, em Goiás.
Nesse sentido, a nova diretoria assume a gestão sobre práticas de sinalização, monitoramento eletrônico e faixas de domínio dos 21 mil quilômetros da malha viária estadual. Com o novo porte administrativo, serão inauguradas novas frentes de serviço para aumentar a segurança das rodovias, como a implantação de 10 passarelas ao longo dos perímetros urbanos das GOs 060 e 070, que ligam Goiânia a Trindade e Goianira, respectivamente.
A titular da nova diretoria, a engenheira civil Vanessa Borges, afirma que a justificativa para criação da DSV é a quantidade de acidentes nos pontos críticos monitorados pela Goinfra. “Contabilizamos quase 10 mil acidentes entre os anos de 2018 e 2021, cerca de 10% deles com vítimas fatais. Em mais de 70 anos de gestão rodoviária no estado, nunca houve um departamento designado para entender essa realidade e frear esses números. Vamos, a partir da DSV, mudar essa história. O nosso objetivo é preservar vidas”, aponta ela.
Projetos em andamento
Com efeito, a nova diretoria já surgiu com projetos em desenvolvimento, de modo a cumprir com os objetivos. Entre eles, o aprimoramento da trafegabilidade de perímetros urbanos de rodovias com fluxo complexo de veículos situadas na região Metropolitana de Goiânia e municípios.
Além disso, também serão implantadas sinalizações específicas, monitoramentos e notificações de publicidades, poluição visual, invasões e assentamentos de faixas de domínio. Também será realizada a intensificação da fiscalização de trânsito e faixas de domínio.
Baseado nos dados de levantamentos da Goinfra, 90% dos acidentes registrados em rodovias de Goiás acontecem por erro humano, tanto de pedestres quanto de motoristas. Nesse sentido, Vanessa Borges afirma que vão realizar pesquisas sobre os pontos com mais ocorrências de colisões e fazer um estudo para promover projetos de educação no trânsito.
“Nossa meta é desenvolver campanhas educativas e intensificar a fiscalização nesses pontos críticos até que tenhamos condições de implantar medidas definitivas para combater acidentes. É o caso das passarelas, por exemplo, que dependem de estudos, licitações, projetos e obras, etapas morosas, mas necessárias à manutenção da segurança viária”, explica a nova diretora.
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