O Goiás Esporte Clube tem a partir de agora um novo estatuto. A proposta de alteração no regimento esmeraldino foi inicialmente aprovada pelos conselheiros no início da semana. Nesta quinta-feira (23), em assembleia com a presença de sócios proprietários, o documento foi votado.
A reunião aconteceu no Ginásio Luís Torres de Abreu, na Serrinha e contou com a presença de 268 associados: 197 votaram a favor da mudança no estatuto e 71 foram contra. O próximo passo neste novo ciclo será a eleição do conselho administrativo. Órgão que será formado por cinco pessoas – três sócios proprietários e duas pessoas contratadas com o auxílio de uma consultoria profissional contratada pelo próprio clube.
Responsável principal pelo texto do novo estatuto, Edminho Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, ressaltou a importância da aprovação e do caminho que a agremiação passa a seguir. “Quase 80% de pessoas que entenderam que o melhor para o clube é esse estilo de governancia, por um certo período, que não será longo. Agora os investidores pode chegar. Agora podemos conversar. Um clube que não deve praticamente nada e que tem cerca de 70 milhões de reais em caixa – dinheiro que entrou há 15 dias. Um clube que tem mais 80 milhões de reais no contrato com a Liga Forte Futebol. Além de um dos maiores patrimônios do Centro-Oeste”.
Quando Edminho Pinheiro destaca que será um período curto, ele indica que o Goiás deve ser procurado e vai negociar para se transformar em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Modelo de administração que vem sendo adotado por vários clubes no Brasil como Vasco da Gama, Cruzeiro, Botafogo e Coritiba.
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