04 de dezembro de 2025
Gestão Pública

Goiás salta para 2º lugar no ranking nacional de liberdade econômica e se consolida como referência

Com avanço de 30,5% em dois anos, Goiás se consolida entre os estados mais competitivos e com melhor ambiente regulatório do País
Goiás sobe da 9ª para 2ª posição no ranking nacional de liberdade econômica. (Foto: Lucas Diener).
Goiás sobe da 9ª para 2ª posição no ranking nacional de liberdade econômica. (Foto: Lucas Diener).

Goiás alcançou um marco histórico ao conquistar a segunda colocação no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) 2025, ficando atrás apenas de São Paulo. Com score de 6,12, o Estado superou a média nacional e avançou de forma expressiva em relação a 2022, quando ocupava o nono lugar. O crescimento de 30,5% no período coloca Goiás entre as unidades federativas com melhor ambiente de negócios, maior eficiência de gestão e mais liberdade econômica no Brasil.

O resultado foi comemorado pelo secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, que atribuiu o avanço direto às políticas implementadas pela atual gestão. “Subir da nona para a segunda posição em apenas dois anos mostra que o Estado está no caminho certo, com responsabilidade na gestão, menos entraves burocráticos e um ambiente cada vez mais favorável ao empreendedorismo e à inovação. Esse é o tipo de resultado que atrai investimentos, gera empregos e melhora a qualidade de vida da população”, afirmou.

O que mede o índice

O IMLEE avalia a capacidade dos indivíduos de atuar economicamente sem interferências indevidas do poder público. Para isso, utiliza dados oficiais do IBGE, Ministério do Trabalho, Secretaria do Tesouro Nacional e Receita Federal.
Os fatores analisados incluem:

  • Gastos governamentais
  • Carga tributária
  • Tamanho do emprego público
  • Densidade sindical
  • Ambiente regulatório

Segundo o estudo, estados com maior liberdade econômica tendem a apresentar renda per capita mais alta, expectativa de vida elevada, menor mortalidade infantil e maior capacidade de inovação, características associadas a economias prósperas e dinâmicas.

Além de Goiás e São Paulo, o Espírito Santo completa o pódio dos três estados mais livres economicamente do País. De acordo com o relatório, unidades federativas bem posicionadas mantêm gestões mais enxutas, carga tributária equilibrada e mercados de trabalho mais flexíveis, favorecendo o crescimento sustentável.

Goiás em destaque nacional

Para o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, o resultado consolida o papel de Goiás como protagonista na agenda econômica brasileira. “O IMLEE mostra o quanto as políticas públicas interferem na liberdade econômica e na eficiência do mercado. Goiás é exemplo de que é possível crescer com responsabilidade fiscal, simplificação e estímulo ao setor produtivo. O resultado evidencia que o Estado oferece condições sólidas para quem quer investir e produzir”, declarou.

Com o avanço no ranking, Goiás confirma sua posição entre os estados mais competitivos do Brasil, reforçando um ambiente favorável à inovação, ao empreendedorismo e à atração de investimentos.

Lei de Liberdade Econômica

O desempenho do Estado também reflete medidas adotadas nos últimos anos para reduzir entraves burocráticos. Em julho de 2024, o governador Ronaldo Caiado regulamentou a Lei Estadual nº 22.612, consolidando os direitos de liberdade econômica em Goiás. O decreto dispensou 962 atividades de baixo risco de atos públicos prévios para abertura e funcionamento, garantindo mais agilidade e segurança aos empreendedores.

A política de simplificação é vista como um dos pilares para o avanço goiano no IMLEE, estimulando um ambiente mais competitivo, eficiente e alinhado às melhores práticas nacionais e internacionais. Com esse salto, Goiás reafirma sua vocação para o desenvolvimento econômico e se coloca entre os estados que mais oferecem condições para investir, inovar e produzir no Brasil.


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