O rebanho bovino de Goiás registrou nova queda em 2024, enquanto a produção de aves, suínos e peixes cresceu, aponta a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (18). Segundo os dados, o estado manteve-se como o terceiro maior rebanho bovino do Brasil, com 23,2 milhões de cabeças, mas houve retração de 2,2% em relação a 2023.
O ano passado foi o segundo ano consecutivo de redução, já que em 2023 a queda havia sido de 2,8%. Municípios como Nova Crixás (-3,6%) e São Miguel do Araguaia (-9,7%) puxaram essa diminuição.
Aves e suínos em alta
Na contramão da pecuária bovina, Goiás registrou crescimento no efetivo de 2024, especialmente de galináceos e suínos. O estado contabilizou 98,9 milhões de aves em 2024, alta de 2,1% frente ao ano anterior, revertendo a queda observada em 2023.
Já na suinocultura, o efetivo chegou a 1,55 milhão de cabeças, crescimento de 0,9%, garantindo a Goiás a 7ª posição no ranking nacional, uma a mais do ano anterior.
Por outro lado, o ritmo de crescimento do estado na suinocultura em 2024 (0,9%) foi mais lento do que o registrado de 2022 para 2023 (1,4%), enquanto nacionalmente, a produção de suínos marcou o segundo maior quantitativo da série histórica, chegando a um aumento de 1,8% sobre o ano de 2023 e um efetivo nacional de 43,9 milhões de animais em 2024.
Produção de ovos em queda leve
Apesar do avanço na criação de aves, a produção de ovos recuou 0,33%, passando de 283,2 milhões para 282,3 milhões de dúzias. Municípios tradicionais no setor, como Inhumas e Leopoldo de Bulhões, perderam posições no ranking nacional.
Panorama do leite e da piscicultura
Outro destaque foi a produção de leite, que somou 2,92 bilhões de litros em 2024, queda de 2,0% em relação ao ano anterior.
Já a piscicultura mostrou força: Goiás produziu quase 14 mil toneladas de tilápia, avanço de 11,2% sobre 2023.
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