23 de novembro de 2024
Destaque 2

Goiás recebe primeiro lote de vacinas com 17.550 doses da Pfizer

As substâncias produzidas pela Pfizer/BioNTech são feitas com base no RNA mensageiro e exigem uma refrigeração de 70 graus celsius negativos (-70ºC) (Foto: Divulgação)
As substâncias produzidas pela Pfizer/BioNTech são feitas com base no RNA mensageiro e exigem uma refrigeração de 70 graus celsius negativos (-70ºC) (Foto: Divulgação)

O Governo de Goiás recebe nesta terça-feira (04/05) uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, composta por 17.550 doses do imunizante. O quantitativo tem chegada prevista para à 00h10 no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. De lá, as doses seguem para a Central Estadual de Rede de Frio, também na capital, onde serão recebidas pelo governador Ronaldo Caiado. O democrata concederá entrevista à imprensa.

Este é o primeiro lote das vacinas fabricadas pela Pfizer/BioNTech. Toda a remessa será utilizada para aplicação da primeira dose. Com esse carregamento, Goiás totaliza 240.350 doses recebidas desde o último sábado (1º/05). A expectativa é concluir a vacinação do grupo de idosos acima dos 60 anos de idade, trabalhadores da saúde, forças de segurança e salvamento e forças armadas, avançando, assim, para os grupos de pessoas com comorbidades. 

Armazenamento do imunizante

Com capacidade limitada de armazenamento, a Universidade Federal de Goiás (UFG) aparece como alternativa. A UFG tem capacidade para  armazenar até 1 milhão de doses nos ultra-freezers de baixas temperaturas que tem à disposição.

Diferentemente das outras vacinas, as substâncias produzidas pela Pfizer/BioNTech são feitas com base no RNA mensageiro e exigem uma refrigeração de 70 graus celsius negativos (-70ºC). Esse tipo de refrigerador não é encontrado nas unidades de saúde convencionais e são de alto custo, por isso a parceria com a UFG poderá agilizar a vacinação da população neste momento de crise sanitária e evitar custos aos cofres públicos. A estimativa é de que cada um desses equipamentos seja comercializado entre 10 mil e 40 mil dólares, quando adquiridos para pesquisa e armazenamento de material.

O IPTSP é a unidade acadêmica que reúne as condições de armazenar maior quantidade de doses e contar com sistema de segurança, biossegurança, alarme de incêndio, câmeras de monitoramento do circuito interno e gerador elétrico com a potência necessária para suportar esse tipo de equipamento.

Segundo o diretor do IPTSP, José Clecildo Barreto Bezerra, “a estrutura da sala do Banco de Coleções Biológicas, no Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs) comporta até oito freezers. Neste momento podem ser armazenadas cerca de 1 milhão de doses por vez”.  

O CMBiotecs também está disponibilizando outros oito freezers de -20ºC para quando for necessário iniciar o processo de distribuição de frascos da vacina para outros municípios goianos. Além dos equipamentos, a UFG, por meio do IPTSP, está cedendo o espaço físico de laboratório para organizar as partições dos frascos. 


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