22 de novembro de 2024
Legislativo

Goiás pode ter lei que amplia isenção de IPVA de veículos movidos a gás natural e energia elétrica

Objetivo é tornar o Estado de Goiás mais atrativo para empresas que produzem veículos elétricos e híbridos
Em Goiás, a primeira fábrica de veículos elétricos do país, a Electro Motors, foi inaugurada em junho de 2020, em Goianésia. (Foto: divulgação)
Em Goiás, a primeira fábrica de veículos elétricos do país, a Electro Motors, foi inaugurada em junho de 2020, em Goianésia. (Foto: divulgação)

O deputado Jamil Calife (PP) propôs a iniciativa de ampliar a isenção de IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) para veículos fabricados ou montados em Goiás, com motores movidos a gás natural ou eletricidade, bem como veículos híbridos que contenham pelo menos um motor de propulsão movido a essas energias.

O propósito primordial do projeto que amplia a isenção de IPVA, segundo Calife, é tornar o Estado de Goiás mais atrativo para empresas que produzem veículos elétricos e híbridos, incentivando sua instalação e expansão de operações no território nacional, além de promover iniciativas locais.

O deputado ressalta os potenciais benefícios ambientais desses tipos de veículos, destacando sua baixa emissão de carbono, a capacidade de utilizar energia renovável, a redução da dependência de componentes derivados do petróleo, a diminuição da poluição sonora e o custo mais baixo do combustível. Ele enfatiza a importância da adoção desses veículos para mitigar o impacto ambiental e promover um futuro sustentável.

Além disso, o parlamentar observou que em outros estados brasileiros, medidas semelhantes estão em andamento devido ao potencial para promover benefícios semelhantes. Apresentado no Plenário, o projeto agora aguarda encaminhamento para análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

Em Goiás, a primeira fábrica de veículos elétricos do país, a Electro Motors, foi inaugurada em junho de 2020, em Goianésia. A empresa foi instalada no município após receber incentivos fiscais da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, o que, segundo o Presidente da montadora na época, Cadu Barbosa, pesou na escolha da cidade, quando a empresa cogitava a possibilidade de se instalar noutro estado.

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