O Goiás Esporte Clube teve uma temporada 2025 desastrosa no futebol. Nenhum objetivo traçado pela agremiação foi atingido. A equipe foi eliminada pelo rival Vila Nova nas semifinais do Campeonato Goiano, perdeu a decisão no Serra Dourada para o Paysandu na Copa Verde e na Série B do Brasileirão – após liderar boa parte da competição – não conquistou o acesso para elite do futebol nacional.
Todo cenário provou inúmeras criticas na imprensa e causou revolta no torcedor esmeraldino. Para piorar o quadro, a conta para tantos insucessos foi de R$ 118 milhões – de acordo com balancetes apresentados no Portal de Transparência no site oficial do Goiás. O número vai aumentar, já que a contalização é referente ao período de janeiro à novembro de 2025, faltando ainda os dados de dezembro.
O Conselho Administrativo, liderado por Aroldo Guidão, concedeu entrevista nesta semana e respondeu questionamentos ao respeito dos erros cometidos ao longo do ano e compartilhou parte do planejamento para 2026. As explicações não foram convicentes na visão da oposição no Goiás – que tem o ex-presidente Sérgio Rassi como principal liderança.
Nesta quarta-feira (18/12), o médico convocou a imprensa e apresentou uma planilha com detalhes financeiros do Goiás. Além do gasto total no ano – também chamou a atenção o defícit acumulado que já atingiu R$ 69,7 milhões. Só o departamento de futebol, teve um investimento de R$ 82,5 milhões na temporada.
Sérgio Rassi citou a falta de critérios e a qualidade das contratações que atingiram um número de 22 jogadores, além de quatro técnicos que três técnicos: Jair Ventura, Vagner Mancini e Fábio Carille. Ele criticou a postura do Conselho Administrativo na entrevista coletiva concedida na Serrinha: “Não deram uma explicação lógica ao desastre em 2025. Se quer pediram desculpas ao torcedor do Goiás”, reclamou.
Planilha apresentada pela Oposição no Goiás

Sérgi Rassi destaca que a oposição sempre vai ter uma postura vigilante e constante: “Esse chamado poder paralelo que existe no Goiás é uma coisa nociva. Você pode mudar presidente, mudar comissões, mudar diretores de futebol, criar comissões, centros, conselhos, mas a coisa continua a mesma. A gente sabe que lá dentro, uma ou duas pessoas dão sempre a última palavra. E por incrível que pareça, até nas contratações. E muitas dessas contratações, como foi falado aqui, 22 jogadores foram contratados esse ano por um valor absurdo, quatro treinadores nos últimos meses, quer dizer, outra coisa absurda e que é dispendiosa”.
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