16 de dezembro de 2024
Destaque • atualizado em 25/09/2020 às 21:59

Goiás não está fazendo acordo nem negociando vacinas, afirma secretário

Iquego não pode fabricar vacinas, afirma Ismael
Iquego não pode fabricar vacinas, afirma Ismael

A notícia que a Iquego estaria negociando vacinas com alguns laboratórios internacionais pode ter animado alguns, mas não há nada de concreto nem sequer alguma tratativa sendo realizada entre o Governo do Estado de Goiás e qualquer outro país. Quem afirma em entrevista ao jornalista Altair Tavares, do Diário de Goiás é o titular da pasta da Saúde, Ismael Alexandrino.

“A Iquego, conversei anteontem com o presidente Denis [Pereira] e ele me informou que começou um diálogo com alguns laboratórios estrangeiros. Não existe absolutamente nada de concreto com essas tratativas ainda, laboratório indiano, coreano, que a gente ainda não tem notícias que esses países estão inseridos na pesquisa”, pontuou Alexandrino rechaçando qualquer possibilidade. “Um detalhe importante é que até o momento a Iquego é um laboratório de produção farmacêutico. Não de laboratório de vacina. Não existe licença para produção de vacina ainda”, destacando que não há qualquer possibilidade da Iquego fornecer ou distribuir uma vacina no combate à covid-19.

Ismael destaca que há quatro vacinas em desenvolvimento no Brasil. “A de Oxford, ligada a FioCruz, que o Ministério da Saúde assinou junto com o presidente Jair Bolsonaro a medida provisória para aquisição de 100 milhões de doses e a transferência de tecnologia um investimento de 2 bilhões de reais aproximadamente” enfatizou ressaltando as vacinas produzidas pela Jhonson & Jhonson, Pfizer e a Sinovac que está sendo produzida em parceria com o Instituto Butantan em São Paulo.

Quem distribui é o Ministério da Saúde

Alexandrino explica que é o Ministério da Saúde que tem como tarefa validar a vacina e “capitanear a distribuição Brasil a fora”. Não há porque os Governos Estaduais agirem com ansiedade no sentido de perderem lugar na distribuição da vacina. “O Estado de Goiás não vai ter nenhum prejuízo da distribuição. Essa corrida por assim dizer de alguns Estados, na verdade, é algo que causa ansiedade à população, mas não traduz em fato a veracidade de todo o cenário”, explicou

Já há um acordo feito com o MInistério da Saúde para distribuição de um primeiro lote previsto para o começo do ano que vem. “Nós estamos alinhados com o Ministério da Saúde. Há uma expectativa que entre dezembro e janeiro essa vacina chegue de fato nos primeiros lotes e comece essa vacinação nos meses de fevereiro ou março”, concluiu.


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