05 de dezembro de 2025
Goiás Esporte Clube

Goiás: Lucas Andrino diz que árbitro do clássico contra o Vila Nova “vestiu chuteira e camisa de clube”

A derrota do Goiás no clássico veio através de um pênalti assinalado pelo árbitro Anderson Gonçalves que viu falta do zagueiro Lucas Ribeiro em cima do meia Diego Torres
Goiás: Lucas Andrino diz que árbitro do clássico contra o Vila Nova "vestiu chuteira e camisa de clube"
Goiás: Lucas Andrino diz que árbitro do clássico contra o Vila Nova "vestiu chuteira e camisa de clube"

O diretor de futebol do Goiás, Lucas Andrino, não poupou críticas à arbitragem após a derrota para o Vila Nova, por 1 a 0, no clássico deste domingo (02), no Estádio Serra Dourada. O dirigente esmeraldino se revoltou com a marcação do pênalti que definiu o placar da partida e cobrou medidas contra o árbitro Anderson Gonçalves. Em sua avaliação, a atuação da arbitragem acabou com o espetáculo das equipes.

“O Goiás vai tomar todas as medidas cabíveis em relação a esse árbitro, se é que podemos chamar ele de árbitro. Ele deve passar por momento de reciclagem e por novos testes nas categorias de bases. O que aconteceu ontem foi lamentável. Foi um pênalti marcado totalmente tendencioso, esdrúxulo. No intervalo o lance foi mostrado no vestiário, todos já sabiam que o pênalti não tinha acontecido. Hoje é muito fácil ele pedir desculpas pelo pênalti cometido. Mas o juiz passou 7 minutos na cabine de VAR, ele ficou esse tempo todo insistindo no mesmo erro? Foi pra isso que 30 mil pessoas foram ao Serra Dourada ver? Um clássico ser decidido pela arbitragem. Ontem o árbitro, Anderson Gonçalves, vestiu chuteira e camisa de clube. Foi isso que aconteceu”.

Confira classificação atualizada do Campeonato Goiano, após fechamento da rodada

Por conta da revolta com a arbitragem, nenhum jogador do Goiás falou com a imprensa. Nem mesmo a tradicional entrevista coletiva do técnico Jair Ventura aconteceu. Lucas Andrino explicou a razão de ninguém ter atendido os jornalistas e voltou a criticar a atuação do árbitro Anderson Gonçalves. O dirigente também protestou a forma que o juiz conduziu a partida, após a marcação do pênalti.

“Pela condição que estávamos ontem, era muito temerário falar algo. O Jair Ventura não tinha condições de falar. Nós fomos punidos ontem pela arbitragem e poderíamos ser punidos novamente se alguém de nós falasse. No jogo foram 35 minutos de bola rolando em 100 minutos, isso não existe. Isso é antijogo. O que aconteceu no Serra foi uma escrotidão tão grande que não tinha nem bola. Não foi expulso nenhum gandula. Quem estava pegando as bolas era o delegado da partida. O que o quarto árbitro estava fazendo ontem? Que futebol é esse? Eu não vou dar o veredito se o árbitro agiu de má fé, isso não me cabe. Só me cabe defender a instituição que eu trabalho. O espetáculo deixou de ser espetáculo. Foi uma vergonha.”


Leia mais sobre: Geral