05 de dezembro de 2025
Crédito acessível • atualizado em 25/08/2025 às 20:13

Goiás lidera liberação de microcrédito rural com lançamento do programa AgroAmigo

Até agosto, Goiás já somava 556 contratos e R$ 6,55 milhões em financiamentos, beneficiando pequenos produtores que buscam investir e fortalecer suas propriedades.
Condições especiais incluem juros de 0,5% ao ano, prazo de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%. Foto: Secom.
Condições especiais incluem juros de 0,5% ao ano, prazo de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%. Foto: Secom.

O Governo Federal lançou oficialmente nesta segunda-feira (25) o AgroAmigo, programa de microcrédito produtivo rural voltado a agricultores familiares de baixa renda. Em Goiás, o programa concentra a maior parte dos recursos do Centro-Oeste, com 287 contratos assinados e R$ 3,40 milhões liberados desde o início da operação, em março de 2025. Até agosto, a região já somava 556 contratos e R$ 6,55 milhões em financiamentos, beneficiando pequenos produtores que buscam investir e fortalecer suas propriedades.

O AgroAmigo surgiu a partir da reserva de parte dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNO e FCO) para pequenos produtores, cumprindo a determinação do governo de reduzir desigualdades, incluir os mais pobres e combater a fome. O programa tem orçamento reforçado em R$ 1 bilhão, com meta de atingir mais de 100 mil famílias em todo o país.

Os financiamentos são oferecidos em parceria com a Caixa Econômica Federal, com juros de 0,5% ao ano, prazos de até três anos e bônus de adimplência de até 40%, tornando o crédito acessível para agricultores familiares que dependem da agricultura para subsistência.

Quem pode acessar e como aplicar o crédito

Destinado a agricultores enquadrados no Pronaf, o programa atende assentados, ribeirinhos, comunidades extrativistas, pescadores, indígenas e quilombolas com renda anual de até R$ 50 mil. O crédito pode ser usado em melhorias da propriedade, como construção de reservatórios e armazéns, implantação de sistemas de irrigação, recuperação de pastagens, aquisição de matrizes e reprodutores, montagem de pequenas agroindústrias e compra de insumos agrícolas, incluindo sementes, adubos e ração.

Segundo o ministro Waldez Góes, a chegada do programa ao Centro-Oeste reforça o compromisso do governo com a inclusão produtiva no campo. “É fundamental que a região vivencie os impactos positivos do microcrédito, como já ocorre no Nordeste. As pessoas que acessam esse tipo de financiamento passam a fazer parte do processo de desenvolvimento do país”, afirmou.


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