19 de fevereiro de 2025
Visibilidade Trans • atualizado em 29/01/2025 às 17:39

Goiás é o estado que mais realiza cirurgias de redesignação sexual

De dezembro de 2023 a outubro de 2024 foram realizados 26 procedimentos do tipo pelo SUS
O Serviço Transexualizador do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) é o mais bem estruturado do país. Foto: Iron Braz
O Serviço Transexualizador do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) é o mais bem estruturado do país. Foto: Iron Braz

Dados do DataSUS apontam Goiás como o estado que mais realiza cirurgias de redesignação sexual em todo o país. Entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, foram realizadas 26 procedimentos do tipo no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi – HGG, colocando o estado na liderança nacional.

No ranking nacional, atrás de Goiás estão Rio de Janeiro em segundo lugar, com 17 cirurgias feitas no mesmo período, e o Rio Grande do Sul, em terceiro, com 10 cirurgias realizadas. A redesignação sexual é um procedimento cirúrgico que altera as características genitais do paciente conforme o gênero ao qual se identifica.

Os procedimentos e tratamentos correspondem a cirurgia de reconstrução do órgão genital, em uma vagina ou pênis; remoção dos testículos, ou dos ovários, útero e mamas; além de terapias hormonais e acompanhamento psicológico do paciente antes e depois da operação.

O Serviço Transexualizador do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) é o mais bem estruturado do país. Em 2024, o HGG recebeu habilitação do Ministério da Saúde para realizar o Serviço Transexualizador – Ambulatório TX, que oferece atendimento médico e multiprofissional a transexuais e travestis nas modalidades ambulatorial e hospitalar. 

Nova Conquista

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou que a o HGG passa a ofertar a dispensação de medicamentos para hormonioterapia para a população trans. A partir de então, os pacientes trans poderão ter acesso aos hormônios na própria unidade, com acompanhamento de um farmacêutico.

Sem o acompanhamento adequado, muitos homens e mulheres trans iniciam a hormonização por conta própria, o que pode gerar complicações no fígado e doenças como osteoporose. O tratamento hormonal é complementar aos procedimentos cirúrgicos e fundamentais para um bom resultado.


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