14 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:42

Anuário da Segurança: Goiás é o 5º estado com maior taxa de homicídios do Brasil

Goiás é o quinto estado com maior taxa de homicídios dolosos, com 39,9 mortos a cada 100 mil habitantes, um número absoluto de 2.576 vítimas em 2013, empatado com o Pará. As informações são da 8ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, referente a dados do ano passado, apresentado nesta terça-feira (11) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Em comparação à 2012, Goiás teve uma variação de 1,2%, o que corresponde a aumento de 34,9 para 39,9 vítimas/100 mil habitantes. No mesmo ano foram mortas 2.426 pessoas, cerca de 150 menos que no ano passado.

O estado com pior taxa registrada é o Alagoas, com 64,7 mortos a cada 100 mil pessoas, um total de 2.140 vítimas. No Rio de Janeiro, apesar de a taxa não ser tão expressiva, de 28,9 mortos/100 mil habitantes, foi calculado que 4.745 pessoas foram assassinadas só no ano passado.

A maior variação foi do Rio Grande do Norte, com incremento de 93,2%. Em 2012, o estado tinha a taxa de 11,4 pessoas mortas a cada 100 mil habitantes, enquanto em 2013 subiu para 22,1 mortos/100 mil habitantes. Em números absolutos, foram calculados 369, em 2012, e 747, em 2013. 

O estado onde o total de vítimas mais caiu foi no Paraná. Em 2012, foram mortas 3.135 pessoas e, em 2013, 2.572, correspondendo a uma redução de 17,96%. A taxa de vítimas é de 23,3/100 mil habitantes. No Amazonas, a taxa de assassinatos diminuiu de 30,2 para 23,8 mortos/100 mil habitantes, cerca de 21,4% de variação. O número de homicídios caiu de 1.086 para 909.

São Paulo continua como o estado com a menor taxa de vítimas, com 10,8 mortos/100 mil habitantes, empatado com Santa Catarina. Em números absolutos, o total teve uma queda de 5.209, em 2012, para 4.739, em 2013, com uma variação de 9,02%.

O estado com maior número de assassinatos foi a Bahia, com 5.440 mortos. A taxa de vítimas chega a 36,1/100 mil habitantes. No entanto, houve uma redução de 7,47% no total de vítimas e de 12,9% na taxa de mortos.

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