05 de dezembro de 2025
Educação • atualizado em 27/08/2025 às 09:55

Goiás é 3º no ranking nacional de jovens no ensino superior e supera média nacional

O índice representa um crescimento de 4,6 pontos percentuais em relação a 2023 e é o maior patamar da série histórica para o Estado
Entre as iniciativas citadas estão o Programa Universitário do Bem (ProBem), que concede bolsas integrais e parciais a jovens em situação de vulnerabilidade: Foto: Secom.
Entre as iniciativas citadas estão o Programa Universitário do Bem (ProBem), que concede bolsas integrais e parciais a jovens em situação de vulnerabilidade: Foto: Secom.

Goiás alcançou, em 2024, um resultado histórico no acesso de jovens ao ensino superior. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua/IBGE), analisados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), apontam que 31,3% dos jovens de 18 a 24 anos do Estado estavam matriculados ou já haviam concluído a universidade, desempenho que colocou Goiás na terceira posição do ranking nacional e acima da média brasileira, de 27,1%.

O índice representa um crescimento de 4,6 pontos percentuais em relação a 2023 e é o maior patamar da série histórica para o Estado. Em termos práticos, o número equivale a cerca de 252 mil jovens goianos no ensino superior.

Além da posição de destaque no cenário nacional, Goiás também apresentou avanços em recortes específicos. Entre os jovens de famílias com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo, a taxa chegou a 19%, a maior do Brasil nessa faixa de renda. Já entre as mulheres, 36,4% estavam no ensino superior, novamente a 3ª maior taxa do país.

Políticas públicas

Para o secretário da Secti, José Frederico Lyra Netto, os números refletem políticas públicas articuladas. “Esse resultado é fruto de grandes esforços junto às universidades e de programas que ampliam o acesso e a permanência no ensino superior”, afirmou.

Entre as iniciativas citadas estão o Programa Universitário do Bem (ProBem), que concede bolsas integrais e parciais a jovens em situação de vulnerabilidade, o Plano Diretor do Ensino Superior e os investimentos da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg) em ciência e tecnologia.

Segundo a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, os dados comprovam que a educação tem sido usada como ferramenta para romper ciclos de pobreza. “Não basta apenas transferir renda, é preciso oferecer oportunidades reais para que as famílias mudem sua trajetória por meio do estudo e do trabalho”, destacou.


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