A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou, na tarde desta terça-feira (7), que dois dos cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol no Estado foram descartados. As suspeitas foram levantadas nos últimos dias após notificações em diferentes regiões goianas.
De acordo com o órgão, os casos descartados envolvem uma jovem de 18 anos, moradora de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, e um homem de 25 anos, residente em Bom Jesus de Goiás, no sul do estado. Ambos haviam sido incluídos na lista de monitoramento, mas exames e a evolução clínica afastaram a hipótese de intoxicação por metanol.
A jovem, que permanece internada no Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), foi inicialmente considerada o quinto caso suspeito no estado. Segundo a SES-GO, a paciente segue em observação médica para investigação de outras possíveis causas.
Já o caso do homem de Bom Jesus, o quarto registro suspeito, foi descartado após melhora do quadro clínico. “A evolução do paciente não condiz com intoxicação por metanol”, informou a secretaria.
Três casos ainda são investigados
Seguem sob análise três casos de possível intoxicação:
- Mulher de 25 anos, de Itapaci, internada na UTI do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu;
- Homem de 20 anos, atendido e já com alta do Hospital Estadual de Formosa (HEF);
- Homem de 47 anos, morador de Padre Bernardo, que está em estado grave e teve protocolo de morte encefálica iniciado.
O caso de Itapaci foi o primeiro a ser notificado, no dia 3 de outubro, após a jovem apresentar sintomas graves depois de consumir bebida alcoólica durante um passeio em Guarino.
No mesmo dia, a SES registrou as duas outras suspeitas, o jovem de 20 anos, que chegou a ficar na UTI em Formosa, e o homem de Padre Bernardo, atendido inicialmente em Santa Helena e transferido ao Hospital de Base, em Brasília.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, as investigações continuam para confirmar se as intoxicações têm relação com o consumo de bebidas adulteradas. “Estamos acompanhando cada caso de forma criteriosa, com suporte laboratorial e clínico, para garantir um diagnóstico preciso”, afirmou.
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