Goiás teve recorde de emissões de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em 2021. Os dados são da Superintendência de Informações Fiscais (SIF) da Secretaria da Economia.
De acordo com o relatório, foram emitidas 984,6 milhões de notas fiscais eletrônicas em 2021 nos 246 municípios, incluindo varejo e comércio virtual. Em valores, a movimentação somou R$ 1,4 trilhão injetados na economia goiana.
Os dados superam o resultado observado em 2020, ano de início da pandemia de coronavírus, quando foram registradas 892,8 milhões de emissões e, também, o de 2019 que somou 920,3 milhões de notas. Em valores, essas emissões representaram R$ 968 bilhões em 2020 e R$ 802,3 bilhões em 2019.
Mais importante mês para o comércio, dezembro de 2021 registrou quase 100 milhões de notas emitidas em Goiás, também superior a 2019 e 2020. Foram movimentados R$ 119,8 bilhões no mês, frente a R$ 81,3 bilhões no mesmo período de 2020 e R$ 65 bilhões, em 2019.
O que é a NF-e
A NF-e foi implantada em Goiás em 2005, e a NFC-e em 2016. De acordo com o coordenador de documentos fiscais da SIF, Antonio Godoi, a nota fiscal eletrônica é um avanço tanto para o consumidor quanto para o empresário. “O consumidor é parte importante na garantia de que o imposto que ele pagou no momento da compra vá para o destino correto, isso só é possível com o hábito de sempre pedir a nota fiscal”, frisou.
O documento digital traz economia e otimização da fiscalização por parte do Fisco que acompanha em tempo real as operações comerciais. Além disso, proporciona legitimidade e segurança ao consumidor que pode verificar a autenticidade do documento recebido no site da Secretaria de Estado da Economia. No caso da NFC-e é possível, inclusive, ler o QRCode com o celular. No caso da NF-e, a consulta pode ser feita no site da secretaria por meio da chave presente na nota.
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