Goiás é o segundo estado com a menor taxa de pobreza, aponta a pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024″, divulgada nesta quarta-feira (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são referentes ao ano de 2023, época em que o Estado atingiu a menor índice de sua história.
Considerando a linha da pobreza, definida em R$ 210 de renda domiciliar per capita, apenas 1,3% da população goiana está abaixo desse patamar. A média nacional é de 4,5%. A redução da taxa de pobreza em relação a 2022 foi significativa, com recuo de 1,6 pontos (de 2,9% para 1,3%), o que significa que mais de 110 mil pessoas saíram desta condição em um ano.
No combate à extrema pobreza, Goiás também está em destaque, liderando o ranking, que é medido pela linha de R$ 110 per capita. Em 2023, a taxa foi a menor do país, chegando a 0,8%, enquanto a média nacional é de 1,7%.
Programas sociais do Estado
O Governo de Goiás implementou o programa de combate à pobreza mais bem avaliado do Brasil. O Goiás Social integra projetos, benefícios e ações que combatem a miséria e a desigualdade por meio de assistência emergencial, protetiva e emancipatória. Entres as iniciativas do Goiás Social, estão os programas NutreBem, Dignidade Menstrual, Aquecendo Vidas, Nordeste Solidário, Mães de Goiás, Aluguel Social, Família Acolhedora, Dignidade, Restaurante do Bem, Aprendiz do Futuro, ProBem, Bolsa Estudo, Crédito Social, PAA Goiás e Goiás por Elas.
De acordo com a coordenadora do Goiás Social, a primeira-dama Gracinha Caiado, os programas capacitam e geram oportunidades aos mais pobres. “Estamos vivenciando uma transformação socioeconômica histórica. Com políticas sociais eficazes e o fortalecimento do mercado de trabalho, o governo cria oportunidades que mudam vidas. Isso tudo reflete em números e segue colocando Goiás no topo”, destacou
Nesse sentido, o Estado registra avanços históricos na redução da desigualdade e no aumento da renda dos mais pobres. “As políticas sociais de Goiás são reconhecidas em todo o Brasil, pois permitem a emancipação das pessoas, fazendo com que elas passem da condição de pobreza e extrema pobreza para ter renda própria. Nosso estado foi o que mais promoveu essa inclusão nos últimos anos. Por exemplo, nós ofertamos cursos profissionalizantes nos Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás (Cotecs), como Corte e Costura. Se estiver no Cadastro Único, o aluno recebe até a máquina de costura para poder atender sua demanda. Até R$ 5 mil a custo zero. Isso trouxe uma incorporação dessas pessoas a outras faixas de renda”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado.
Em cinco anos de políticas públicas mais efetivas, Goiás conseguiu subir oito posições no ranking nacional. O diretor-executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo, destacou os resultados ao longo dos últimos anos.“Enquanto a extrema pobreza brasileira caiu cerca de 30% entre 2022 e 2023, o recuo em Goiás foi próximo a 50%. O Estado possuía a nona menor taxa de extrema pobreza em 2018 e, no ano passado, registramos a menor taxa de todo o país”, concluiu.
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