Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta sexta-feira (22), revelam que Goiás atingiu a menor taxa de desemprego dos últimos 11 anos. O Estado chegou a 5,1%, abaixo da média nacional que bateu os 6,4%.
O resultado de Goiás se aproxima dos índices observados em economias avançadas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE), cuja taxa média foi de 5%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, Goiás apresentou crescimento de 2,1% no número de empregos formais. O número atingido foi de 3,8 milhões de goianos ocupados.
O número de desempregados diminuiu 0,47% na comparação entre o terceiro e segundo trimestres deste ano. Além disso, a taxa de informalidade também registrou queda de 1,1% no número de trabalhadores informais no terceiro trimestre de 2024, totalizando 1,4 milhão de pessoas.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), atribui os resultados aos incentivos concedidos pelo Estado às empresas. “Equilíbrio das contas públicas e custo mais baixo de investimento são os diferenciais de Goiás. Nossa fórmula para o sucesso também se ancora na infraestrutura moderna e no pilar segurança pública, que reduz os custos das empresas com seguros, segurança privada e perdas financeiras”, afirmou.
Considerando o setor econômico, a indústria geral goiana também obteve crescimento de 17,4% no terceiro trimestre deste ano. Nesse período, houve aumento de 72 mil em relação ao segundo trimestre. O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, destacou as iniciativas para tornar Goiás um polo industrial. “O resultado reafirma o compromisso de Goiás em criar um ambiente favorável para investimentos, impulsionar a geração de empregos e consolidar nossa posição como um dos principais polos industriais do país”, ressaltou.
Leia mais sobre: Economia