07 de agosto de 2024
Cidades

Goiás amplia estoque de insumos para vacinação e se prepara para “grande desafio”

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) adquiriu recentemente mais 2,5 milhões de unidades de seringas e agulhas que serão utilizadas na vacinação contra a covid-19 em Goiás. Além disso, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a pasta realiza o controle dos demais insumos e também amplia a capacidade de armazenamento.

À Rádio Bandeirantes Goiânia, Amorim destacou que a campanha será o “grande desafio de 2021”. Ela cita que materiais como caixas de transporte e termômetros também estão sob controle da SES-GO para programar a vacinação. Cinco das 18 regionais do estado também tiveram a capacidade de armazenamento ampliada. O objetivo é que os municípios tenham condições de ter acesso rápido para reposição de estoque. “Também estamos aguardando para saber qual vacina será liberada, para capacitarmos nossas equipes”, completou.

O governo federal deve firmar em breve um acordo de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, que está sendo já aplicada no Reino Unido. Em Goiás, esse imunizante esbarraria num desafio de logística, pois precisa ser armazenado a -70ºC. “Hoje não temos na nossa rede nenhum freezer que chegue à essa temperatura”, diz Amorim.

A SES-GO, no entanto, afirma que monitora os trabalhos da Pfizer, que diz que pode disponibilizar caixas que garantiriam a durabilidade da vacina por até dez dias. “Tudo é muito novo e está sendo avaliado. Estamos fazendo todos os levantamentos para saber, caso seja essa a vacina, como vai ser distribuída e armazenada”, destaca Amorim. Ela cita que a rede está habituada a vacinas armazenadas entre 2ºC e 8ºC.

Caso houvesse a aquisição da vacina da farmacêutica americana Moderna, que precisa ser armazenada a -20ºC, Goiás também poderia armazenar, garante a superintendente. “Da Moderna, também teríamos condições de acondicionar hoje. O mais difícil seria para essa da Pfizer”, relatou.

Vacinação simultânea?

O governo federal divulgou na última semana um plano para iniciar a imunização dos brasileiros em março. Nesse período, a campanha de vacinação contra a gripe normalmente está em curso. Isso preocupa Flúvia Amorim, que diz que estratégias devem ser pensadas para resolver esse problema.

“Como a da covid-19 é uma vacina nova, precisamos ter esse cuidado de não aplicar várias vacinas, pois precisamos inclusive monitorar esses casos. Teremos reunião com o Ministério da Saúde sobre como conduzir as duas”, disse.


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