Goiás alcançou o menor índice de desemprego dos últimos 12 anos. No segundo trimestre de 2025, a taxa de desemprego caiu para 4,4%, a menor já registrada desde o início da série histórica.
Entre os meses de abril a junho deste ano, o Estado atingiu 3,89 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior. Com esse resultado, a economia estadual cria mais empregos e consegue incluir cada vez mais trabalhadores no mercado formal.
Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a análise o avanço foi impulsionado por quase tdos os setores econômicos desenvolvidos no Estado de Goiás.
Setores de destaque
Na geração de empregos, o destaque foi o comércio, que registrou alta de 6,5%, somando 820 mil vagas, o terceiro maior crescimento entre as unidades da federação. O setor de serviços também alcançou recorde, com 2,01 milhões de trabalhadores.
Já a indústria apresentou expansão de 1,3%, totalizando 478 mil ocupados, enquanto a agropecuária avançou 1,7%, empregando 265 mil pessoas reafirmando a relevância do campo para a economia estadual. Apenas o setor da construção teve retração, com queda de 1,6% e 316 mil trabalhadores.
Destaque no ranking nacional
Em Goiás, a taxa de desocupação caiu para 4,4%, patamar inferior à média das economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 4,9%. No ranking nacional, Goiás ocupa a nona posição entre as menores taxas do país e está 1,4 ponto percentual abaixo da média brasileira, que chegou a 5,8%.
Esse é o menor índice de desemprego registrado no estado em aproximadamente 12 anos. Em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 0,9 ponto percentual; na comparação anual, 0,8 ponto percentual.
Renda e redução da informalidade
Além de mais postos de trabalho, os rendimentos também crescerem em Goiás. O salário médio real mensal atingiu R$ 3.437, o maior valor da série histórica, com alta de 2,6% frente ao trimestre anterior. O aumento do número de ocupados e dos salários fez a massa salarial alcançar R$ 13,3 bilhões, outro recorde histórico.
A taxa de informalidade também recuou, caindo para 35,0%, a menor já registrada. Já o indicador que mede o percentual de pessoas que desistiram de procurar emprego, chamado de desalento, caiu para 0,9%, colocando Goiás com a terceira menor taxa do país.
Leia mais sobre: Desemprego / economia goiana / Geração de empregos / Cidades / Economia

