Dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) apontam que 11.515 empresas foram abertas no estado nos primeiros seis meses de 2020. O número é menor que o registrado no ano passado, quando foram 11.687. Porém, ainda fica acima da média dos últimos cinco anos, de 10.664.
Conforme o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, os bons resultados à situação favorável do agronegócio, que influencia todos os outros segmentos e a criação de novos empreendimentos. Ele avalia que, mesmo com as restrições econômicas impostas para conter a epidemia de Covid-19, os números são “muito mais satisfatórios do que em anos atrás”.
No balanço entre as inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e as baixas, o saldo é positivo em 5.187 negócios. Foram 11.515 empresas criadas e 6.328 fechadas. “Muita gente fala que só se está abrindo micro e pequenas empresas, mas de janeiro a junho deste ano, 323 instituições abriram com um capital acima de R$ 500 mil”, citou.
Para o presidente da Juceg, ser um estado forte no agronegócio ajudou no resultado. “Isso gera recurso que movimenta a economia e influencia outros segmentos, como o comércio e a prestação de serviço, por exemplo. Tudo trabalha em torno de uma boa safra. O agro indo bem movimenta bem todos os outros setores em geral”, ressaltou. Empresas do ramo farmacêutico, instaladas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), também tem influência no resultado.
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