Mesmo enfrentando uma dívida acumulada de quase R$ 5 bilhões, a Prefeitura de Goiânia alcançou mais de R$ 828 milhões em investimentos na saúde somente em 2025. A marca, divulgada pela gestão do prefeito Sandro Mabel, reflete um conjunto de ações estruturantes que têm devolvido à população serviços essenciais e ampliado a capacidade de atendimento da rede municipal.
Segundo dados da administração, apenas nas maternidades municipais, o novo modelo de gestão implementado neste ano garantiu a retomada de serviços como urgência e emergência, partos, cirurgias eletivas e exames ambulatoriais. Em pouco mais de um mês, as unidades registraram mais de 7,3 mil atendimentos.
“Um dos nossos compromissos foi a transformação da saúde, e muito já foi feito. Assumimos com um cenário de uma cidade totalmente destruída, com a saúde em intervenção. Mesmo diante de uma dívida de quase R$ 5 bilhões, o trabalho tem resgatado a confiança do goianiense na administração pública”, afirma o prefeito Sandro Mabel.
Entre as principais entregas, está a ampliação do atendimento pediátrico 24 horas para todas as unidades de emergência, que somam mais de 154 mil atendimentos; a reabertura do Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), que superou 36 mil atendimentos; e a expansão das salas de vacinação, resultando em mais de 1 milhão de doses aplicadas em 2025.
A gestão também quitou R$ 276 milhões em dívidas herdadas de governos anteriores, garantindo regularidade no pagamento de fornecedores e prestadores de serviço. Outros avanços incluem a contratação de mais de 260 novos profissionais, além da reestruturação completa do Samu, que recebeu 22 novas ambulâncias, reforço de 89 servidores e incremento nos atendimentos, que já ultrapassam 35 mil ocorrências.
As cirurgias cardiopediátricas foram retomadas em parceria com o Hospital da Criança, enquanto as equipes de combate à dengue visitaram mais de 2 milhões de domicílios ao longo do ano. Os números gerais da rede também impressionam: a atenção primária acumula 871.106 consultas ambulatoriais; as emergências somam 980.567 atendimentos entre adultos e crianças; e os centros cirúrgicos registram 27.655 procedimentos, sendo 9.749 de urgência e 17.906 eletivos.
Até outubro, Goiânia destinou 20,76% do orçamento municipal para a saúde, percentual que supera com folga o mínimo constitucional de 15%. A diferença representa aproximadamente R$ 230 milhões a mais do que o exigido por lei, um indicativo, segundo a prefeitura, do compromisso em reconstruir o sistema e assegurar atendimento de qualidade à população.
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