Goiânia é a sexta capital brasileira com melhor quadro fiscal, segundo uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com o levantamento, a principal cidade de Goiás alcançou 0,8293, número bem maior que a média nacional, de 0,5456.
Os dados são relativos às contas de 2020. De acordo com a Firjan, mais de 1/3 das 5.239 prefeituras analisadas estão em situação crítica. Somente 30,6% dos municípios brasileiros têm boa gestão fiscal e apenas 11,7% do total uma gestão de excelência.
O índice analisa as contas das cidades brasileiras, com base em dados oficiais, através de quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.
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Após a análise de cada um deles, cada município é classificado em um dos conceitos do estudo: gestão crítica (resultados inferiores a 0,4 ponto), gestão em dificuldade (resultados entre 0,4 e 0,6 ponto), boa gestão (resultados entre 0,6 e 0,8 ponto) e gestão de excelência (resultados superiores a 0,8 ponto).
Para o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, o equilíbrio sustentável das contas públicas municipais é essencial para o bem-estar da população e a melhoria do ambiente de negócios. Por isso, a preocupação em relação às 3.024 cidades brasileiras que apresentam situação fiscal difícil ou crítica.
No IFGF de 2021 foram analisadas as cidades que declararam suas contas de 2020 de forma consistente até 10 de agosto de 2021, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que até 30 de abril de cada ano as prefeituras devem encaminhar suas declarações referentes ao ano anterior à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).