23 de novembro de 2024
Cidades

Goiânia sobe 25 posições no IDHM em 10 anos

Goiânia integra o seleto grupo de cidades brasileiras com alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, passando do 71º lugar ocupado em 2000, para 46ª em 2010, entre os 5.565 municípios brasileiros. É o que aponta estudo publicado, ontem, (29), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e teve como base os censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010, com foco nas análises sobre educação, renda e longevidade.

Em uma escala que mede como muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0, Goiânia obteve o IDHM final de 0,799*. Avaliação coloca a capital entre os municípios com alto índice desenvolvimento humano e muito próxima do identificador “muito alto”. Entre 2000 e 2010, o IDHM goianiense passou de 0,715 em 2000 para 0,799 em 2010, alçando uma taxa de crescimento de 11,75%. Atualmente ocupa a 8ª colocação entre as 27 capitais brasileiras.

A capital galgou 25 posições no ranking nacional nos últimos 10 anos apresentando avanços significativos nas avaliações do quesito longevidade que, em 2000, era de 0,796 (72,73 anos), passando para 0,838 (75,28 anos) em 2010, número bem acima da média nacional que é de 73,9 anos. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Goiânia reduziu 37%, passando de 20,8 por mil nascidos vivos em 2000 para 13,1 por mil nascidos vivos em 2010. Esse dado aponta para fato de Goiânia já ter ultrapassado os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, documento da Organização das Nações Unidas (ONU), que fixou o nível de mortalidade infantil para o Brasil abaixo de 17,9 óbitos por mil até 2015.

Em segundo lugar ficou a apreciação sobre renda per capta média que cresceu de 0,776 (1.001,94) em 2000 para 0,824 (1.348,55) em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 34,59% na década. Extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00 em agosto de 2010) passou de 1,75% em 2000 e para 0,54% em 2010. A desigualdade, que havia aumentado na década de 90, também diminuiu na primeira década do milênio passando de 0,61 em 2000 e para 0,58 em 2010, segundo o índice Gini, usado na pesquisa do Pnud para medir o grau de concentração de renda no município. O índice Gini calcula diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade

Segundo o levantamento do Pnud, a educação em Goiânia, apesar de apresentar o menor índice – 0,739 – entre os três quesitos considerados, foi a dimensão que mais cresceu em termos absolutos nos últimos 20 anos. Passou 0,420, em 1991, para 0,739, em 2010. Esses dados contrariam o que foi verificado pela pesquisa em âmbito nacional que assinala a educação como a área que menos contribuiu com o índice absoluto do país, tendo passado de 0,278 em 1991 para 0,637 em 2010.

Os números referentes à educação revelam o grande esforço aplicado pela administração municipal em prol de uma educação de qualidade e para todos nos últimos anos. Documento ressalta que no período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 5,08% e no de período 1991 e 2000, 43,56%. Proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 19,79% entre 2000 e 2010 e 47,71% entre 1991 e 2000.

Ainda segundo o Atlas, número de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 37,08% no período de 2000 a 2010 e 84,81% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 63,41% entre 2000 e 2010 e 56,79% entre 1991 e 2000.

As informações são da prefeitura de Goiânia.


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