18 de agosto de 2024
Variedades

Goiânia recebe Mônica Martelli com a comédia “Minha Vida em Marte”

Em 2005, quando estreou a comédia “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou”, Mônica Martelli não poderia prever o sucesso que a peça protagonizada e escrita por ela alcançaria. Nem tampouco esperava a reviravolta que Fernanda, a personagem que criou para falar de amor e discutir o empoderamento feminino (muito antes da expressão cair no gosto popular) faria em sua trajetória pessoal. A autora, então com 36 anos, viu o espetáculo tornar-se um sucesso sem precedentes ao alcançar mais de 2,5 milhões de espectadores e dar origem a um longa homônimo – que arrastou mais de 2 milhões pessoas para os cinemas – e a uma série televisiva com o mesmo título que já está em sua terceira temporada no GNT, sendo uma das maiores audiências do canal.

Doze anos depois, aos 48 anos, Mônica está de volta com sua nova obra, a comédia “Minha Vida em Marte”, que será apresentada em Goiânia, nos dias 16, 17 e 18 de março, no Teatro Sesi. A montagem, dirigida pela irmã Susana Garcia, traz de volta Fernanda, agora com 45 anos, à procura de respostas para a sobrevivência conjugal. “Demorei a fazer esta peça porque sei que só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se consegue olhar para ele com distanciamento”, resume a autora que, tal qual sua personagem, conhece a fundo a dor da separação. Tendo como suporte suas próprias experiências, Monica leva ao teatro um monólogo bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno.

O enredo de “Minha Vida em Marte”
Se em “Os Homens São de Marte…” Fernanda estava em busca do amor, em “Minha Vida em Marte” a personagem agora está casada há oito anos com Tom com quem ela teve uma menina de 5 anos: Joana. Este é o pano de fundo para a protagonista se questionar na terapia de grupo. É nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali ela expõe assuntos íntimos, como por exemplo, a falta de tesão ou as tentativas de “trabalhar a relação”, e percebe que nas relações estagnadas, adia-se o afeto e acumula-se mágoas. “É muito comum no casamento que a gente deixe para amanhã a ternura, o sexo e a tolerância. E quando percebemos, a família que tanto sonhamos está por um fio”, revela Mônica sobre o destino de Fernanda.

Fernanda será capaz de superar a crise ou será preciso se separar? Vale a pena enfrentar a solidão? São questões que sob a ótica de uma mulher bem-sucedida vão permear essa história que toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. “Minha Vida em Marte” é um texto libertador que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.

 

Mônica Martelli, a autora que melhor interpreta sua criação
A atriz carioca é a criadora e intérprete de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou”, montagem que em 12 anos foi vista por mais de 2,5 milhões de espectadores, passou por 40 cidades em 20 estados brasileiros – além de Portugal – e tornou-se o mais longo sucesso de público do gênero no país. O monólogo foi um verdadeiro fenômeno teatral e deu origem a uma série que está em sua terceira temporada no canal GNT. E a um filme codirigido por Susana Garcia que levou aos cinemas dois milhões de pessoas em 2014. Para outubro de 2017 estava previsto o início das filmagens da película “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou 2”.

Mônica é vista ainda, há quatro anos, como uma das apresentadoras do programa Saia Justa no canal GNT. Participou de um programa semanal na Rádio Globo e de novelas globais como Beleza Pura e TITITI, integrou o elenco do seriado Mandrake, da HBO, e de filmes como “Trair e Coçar e Só Começar”, entre outros.

 

Susana Garcia, a diretora por trás do sucesso
Susana Garcia é a diretora do espetáculo “Minha Vida em Marte” e irmã de Monica Martelli. Essa parceria profissional começou na codireção do filme “Os Homens São de Marte…”, continuou durante as três temporadas da série do GNT, que Susana dirigiu e agora completa um ciclo artístico no teatro. Sua carreira teve início como codiretora no espetáculo “La Barca d’América”. Logo depois seria ovacionada em sua estreia na direção, ao lado do marido Herson Capri, em “Eu Sou Minha Própria Mulher” – a dobradinha de sucesso seria repetida com Capri no infantil “A Casa da Madrinha”. Sua assinatura está ainda em outros trabalhos como “Conversando Com Mamãe”, “Querida Mamãe” e “A Fada Que Tinha Ideias”.


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