14 de agosto de 2024
Cidades

“Goiânia está se tornando a capital dos ambulantes”, diz presidente da Acieg

A presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, critica o comércio feito por ambulantes, que tem crescido em Goiânia nos últimos anos. Segundo Helenir, o que antes era localizado apenas na Rua 44, no setor Norte Ferroviário, hoje está se alastrando para outras regiões também de grande movimento comercial. “Isso está fazendo com que a Goiânia se torne a capital dos ambulantes”, diz.

Com isso, alguns lojistas, de acordo com a presidente, estão deixando suas atividades para atuar no comércio informal, que não tem os mesmos custos necessários para manter uma loja regularizada. “Os pequenos empresários, principalmente, estão vendo que ser ambulante é mais atrativo, começando pela legislação trabalhista que não existe. Então, o fornecedor paga apenas uma comissão de vendas para o ambulante. E essa venda não tem impostos”, explica.

Helenir faz uma comparação entre os custos de manter uma loja fixa e a vantagem de ser ambulante. Em uma loja é preciso ter licença de funcionamento, pagar várias taxas, como a do Corpo de Bombeiros, pagar aluguel, além dos impostos sobre a mercadoria. “Assim, o preço do produto fica mais barato. Para o cliente isso também é chamativo, porque gasta menos. Já que o comércio informal não tem custos”.

A proposta da Acieg, segundo a presidente, é reunir empresários e governos municipal e estadual para decidir sobre a regularização desses comerciantes. “Temos que investir e transformar esse mercado em atraente e legalizado, com menor carga tributária. Podemos transformar esse pessoal em microempreendedor individual, mas temos que cadastrá-los e legaliza-los”, afirma.

 

 


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