O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e o secretário nacional de Pessoas com Deficiência Física, Antônio José Ferreira, lançaram, na manhã desta terça-feira, 3, no Paço Municipal, o Plano Viver sem Limites. A iniciativa é do Governo Federal e prevê o investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014 para ações de educação, saúde, inclusão social e acessibilidade.
Segundo o secretário nacional, é importante que os municípios apresentem projetos para a aquisição desta verba federal. “Estamos divulgando o Viver sem Limites em todos as cidades. É fundamental ações das prefeituras visando propiciar uma melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência, para que se enquadrem no plano”, afirma.
Em Goiás, está previsto a liberação de recursos para a construção de Centros de Habilitação e Capacitação para Goiânia, Anápolis e Trindade. Em Niquelândia, foi aprovado um projeto para construção de maternidades especiais com habilitação para realização de neo natais para pessoas com deficiência.
Até o momento, 1783 projetos de salas de recursos multifuncionais também foram autorizados com os recursos do Plano Viver sem Limites.
“Goiânia, hoje, ocupa o quarto lugar no Brasil em acessibilidade para pessoas com deficiência física. Saímos na frente neste Plano Viver sem Limites com a Secretaria Municipal de Políticas para Pessoas com Deficiência Física e Mobilidade Reduzida. Estamos com uma séria de projetos e vamos avançar ainda mais na qualidade de vida”, ressaltou o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.
A secretaria municipal Cidinha Siqueira destacou alguns projetos da Capital goiana. “Até o fim do ano teremos 14 ônibus acessíveis, a criação de um Centro de Habilitação e Capacitação para os deficientes físicos e a construção de uma residência inclusiva, para os que não possuem amparo familiar. Tudo dentro do Plano Viver sem Limites.”
As ações serão executadas em conjunto por 15 órgãos do Governo Federal em parceria com as prefeituras municipais. Segundo o Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE), 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, representando 23,91% da população brasileira.
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