Apesar do aumento de casos de febre amarela em algumas regiões do Brasil, de acordo com a Secretária de Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, o estado atualmente, não é uma cidade com alerta da doença, no entanto, o secretária recomenda a vacinação, em principal para aqueles que irão viajar para locais de surto da doença.
“O estado de Goiás está em alerta no sentindo de prevenção, porém, apesar de estar muito perto de estados com o surto da doenças, Goiás atualmente não apresenta epidemia da febre amarela. As pessoas estão medicadas, nós tivemos várias campanhas de vacinação durante 2016”, conta o superintendente de Vigilância em Saúde, Robson Azevedo.
Segundo a SMS de Goiânia a vacina contra a febre amarela deve ser aplicada somente em pessoas que nunca foram medicadas, ou que a primeira dose tenha sido tomada há mais de dez anos. Crianças a partir de 9 meses podem tomar primeira dose, a segunda deve ser tomada aos 4 anos. Grávidas e crianças com menos de nove meses não podem tomar, idosos com mais de 60 anos só podem tomar a vacina com prescrição médica.
“Foi registrado um aumento nas últimas semanas de pessoa procurando a vacinação. Gostaria de salientar, que as pessoas que já tomaram as duas doses da vacina, estão imunes para o resto da vida”, alerta o superintendente.
Segundo o superintendente é preciso que a população tenha consciência de quando foi tomada a primeira dose da vacina. Caso o paciente tenha dúvida, será tomada a vacina, mas apenas duas doses são necessárias para a imunidade da doença.
Para quem vai viajar para o Espirito Santo, São Paulo e Minas Gerais, que registrou 38 mortes por febre amarela e decretou situação de emergência em 152 cidades, deve tomar a vacina em pelo menos dez dias antes da viagem, devido a duração do efeito da vacina, que se prolonga em até dez dias.
Vacinação Para pessoas que tem problema com imunidade, a vacina garante uma proteção de até 98%. As vacinas estão disponíveis nas salas de vacinações das unidades de saúde de Goiânia durante todo ano.
“Vale salientar que o cartão da vacinação é um documento, funciona como a identidade, deve ser cuidado com carinho, pois é onde o paciente tem todo o controle das vacinas. Nos últimos cinco anos, as unidades de saúde fizeram cadastros e controle da vacinação, no entanto, as vacinas mais antigas só podem ser monitoradas pelos cartões” ressalta o superintendente Robson Azevedo.
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